Capital

Jovem de 25 tem prisão mantida depois de furtar 3 vezes o mesmo supermercado

Ele aplicava o mesmo método de furto: saía do caixa logo depois de clientes mulheres como se estivesse junto com elas

Izabela Sanchez | 03/04/2020 07:04
Fórum onde ocorrem as audiências de custódia de presos em flagrante em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Fórum onde ocorrem as audiências de custódia de presos em flagrante em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Um jovem maquinista de 25 anos, detido três vezes tentando furtar o mesmo supermercado em Campo Grande, teve a prisão mantida pelo juiz em plantão criminal e diretor do Fórum de Campo Grande, Flávio Saad Peron, na quinta-feira (2).

Ele aplicava um mesmo método para tentar levar os produtos do local e sempre acabava flagrado no estacionamento do supermercado. Conforme divulgou o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), ele já entrava no local com as sacolinhas do supermercado nos bolsos. Uma vez dentro do estabelecimento, procurava algum carrinho vazio e enchia com produtos.

Segundo o Tribunal, ele ia para um caixa onde visse que a última cliente da fila era uma mulher, para fingir que estava junto com ela e dessa forma, sair sem pagar. 

“Com as sacolas a seu lado, ele aguardava a mulher ser atendida e pegar as compras dela para sair, momento em que ele também saía em seu encalço, como se estivesse a acompanhando, sem pagar por nenhum produto. Ainda para burlar o sistema de vigilância, o jovem segurava na mão o comprovante fiscal de uma compra qualquer, dissuadindo, assim, os fiscais de controle”, diz o TJ, em nota divulgada.

Ele foi preso em flagrante na quarta-feira (1) e passou por audiência de custódia na quinta-feira. Ele foi flagrado por câmeras de segurança do local, que acabaram por identificar o momento do furto, e o segurança esperou até que ele estivesse no estacionamento, conforme o Tribunal.

O jovem levava R$ 700 em produtos, incluindo itens de higiene pessoal, carnes, macarrão e chocolates, e à polícia, negou que furtado o mercado outras vezes. O juiz converteu a prisão flagrante em previsão preventiva e considerou o citou o isolamento social durante a crise causada pela pandemia de coronavírus.

“Esta situação exige respostas firmes e imediatas dos Poderes constituídos e das instituições do Estado, para a contenção de crimes e de suas deletérias consequências econômicas e sociais, que se agravam neste momento delicado de isolamento e suspensão das atividades normais da sociedade, sendo, destarte, como já assentado, necessária a prisão preventiva do custodiado, para a garantia a ordem pública”, disse o juiz na decisão.

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