Capital

Jiboia de 1,5 metro aparece em rua e vira atração no Jardim Canguru

Natalia Yahn | 02/04/2016 15:55
Curiosos tentaram capturar o animal, mas não conseguiram. (Foto: Marcos Ermínio)
Curiosos tentaram capturar o animal, mas não conseguiram. (Foto: Marcos Ermínio)
O dono da casa, onde o animal se abrigou, Pedro Santos, conseguiu capturar e colocar a cobra em uma caixa. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma cobra de aproximadamente 1,5 metro, da espécie jiboia, que apareceu na Rua Catiguá, no Jardim Canguru, chamou a atenção de moradores e curiosos que passavam no local na tarde deste sábado (2), em Campo Grande.

Enquanto atravessa a rua, tomada pela água da chuva que caiu na região, a cobra quase foi atropelada e depois alguns curiosos tentaram resgatá-la, sem sucesso. Mas conseguiu chegar em segurança até o terreno da casa do aposentado Pedro Roberto dos Santos, 67 anos. “Eu moro aqui há 16 anos e nunca tinha visto uma cobra deste tamanho. Foi um susto. As pessoas começaram a parar ao lado da minha casa para ver. É que não estão acostumadas, chama a atenção mesmo. Aí que fui perceber o tamanho dela, era enorme”.

A presença da cobra fez com que vários motoristas que passavam pelo local parassem o carro os vizinhos começaram a chegar para ver, fotografar e filmar o bicho.

Elaine Batista, 27 anos, mora ao lado da casa onde o animal se abrigou e foi avisada pelo filho, Yuri Gabriel, 10 anos, do que estava acontecendo. “Ele estava brincando e apareceu correndo para me contar que tinha uma cobra na casa do vizinho. Filmei tudo, porque moro aqui há oito anos e nunca tinha visto”, afirmou ela com o celular na mão já tentando enviar o vídeo para amigos. “Eu vi quando já estava no quintal. Era muito grande, mas não fiquei com medo”, disse o Yuri.

E as crianças foram as que mais curtiram a visita inesperada. “Olha lá a cobra”, disse o pequeno Davi, de 2 anos, no colo da avó Marlene Maria de Oliveira, que é vizinha da casa onde a cobra se abrigou.

A rua é cortada pelo córrego Lageado e por isso outras cobras, ás vezes, aparecem no local, mas sempre de pequeno porte e na maioria das vezes venenosas.“A gente sempre vê e mata cobra aqui, mas sempre são das pequenas, deste tamanho é a primeira vez. E pelo que ouvi veio lá do meu terreno. Nossa que medo”.

Outra criança que se encantou com a cobra foi Pedro, 3 anos. A família dele passava de carro pela rua quando viram a cobra e resolveram parar. “Ele gosta de animais, tem curiosidade. E assim de longe dá pra mostrar sem perigo”, disse a mãe dele, Neliane Kaczan, 26 anos.

A festa só acabou quando o dono da casa recolheu o animal em uma caixa, para aguardar a chegada da PMA (Polícia Militar Ambiental). “Eu nunca tinha capturado, mas morei no mato muito tempo, então foi fácil. Fiz mais para proteger ela”, disse Santos.

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