Capital

Jamal afirma que obras paralisadas serão retomadas ainda esse ano

Eduardo Penedo e Alan Diógenes | 30/09/2014 20:41
Jamal afirma que vai retomar obras na área de Saúde paralisadas ainda este ano.(Foto: Marcelo Victor)
Jamal afirma que vai retomar obras na área de Saúde paralisadas ainda este ano.(Foto: Marcelo Victor)

O secretário municipal de Saúde Jamal Salém (PR) anunciou a retomada de obras em UPAS ( Unidades de Pronto Atendimento) e UBSS (Unidades Básicas de Saúde), que estavam paralisadas desde a mudança de gestão. A declaração foi feita durante a audiência pública para prestação de contas referentes ao 2º quadrimestre de 2014, na tarde desta terça-feira (30),na Câmara de Vereadores de Campo Grande.

“Vocês lembram que a saúde estava em coma. Não dava para verificar obras enquanto faltavam médicos nas unidades. Nossa primeira preocupação era exatamente a urgência. Isso não foi fácil. Agora, estamos voltados, inclusive, para a retomada dessas obras. Vamos ter reunião para ver o calendário. Ver o que dá para inaugurar agora, depois. Não teve transição nenhuma, fomos descobrindo as coisas depois. O Conselho Municipal foi parceiro em cobrar. A Sesau está atenta para, em curto prazo, solucionar esses problemas”, explicou Jamal.

Durante a audiência, Salém apresentou a prestação de contas do 2º quadrimestre de 2014. Dos R$ 214,4 milhões do valor anual programado para atenção básica em saúde, foram empenhados R$ 21,1 milhões. Já na área de média e alta complexidade, dos R$ 565 milhões, foram empenhados R$ 101,3 milhões.

Já na área de Vigilância em Saúde, dos R$ 30,8 milhões do valor anual programado, foram empenhados R$ 3,1 milhões. Para a assistência farmacêutica foram empenhados R$ 2,4 milhões, dos R$ 11 milhões do valor programado anual. Com o pagamento de pessoal, o setor da saúde gastou R$ 114 milhões.

O conselheiro municipal de Saúde, Caio Aguerro, questionou o titular da pasta sobre a falta de medicamentos em algumas unidades de saúde, mas Salém amenizou dizendo que 17 itens estão em falta, mas não é só em Campo Grande, mas em todo o Brasil. “Temos 17 itens em falta no Brasil inteiro. Estamos pedindo, mas não estão entregando. Estamos com índice de 92% de medicamentos abastecidos em toda a rede, e alguns pedidos para chegar. Às vezes, a demora na entrega pode acontecer”, argumentou.

A reunião foi convocada pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Flávio César (presidente), Grazielle Machado (vice), Carla Stephanini, Alceu Bueno e Herculano Borges, e também pela Comissão Permanente de Saúde, composta pelos vereadores Paulo Siufi (presidente), Dr. Loester (vice). Elizeu Dionizio, Chiquinho Telles e Coringa.

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