Capital

Integrante de quadrilha do golpe do falso frete é preso ao visitar tia

Em seis dias, foram dois casos de assalto a caminhoneiros em Campo Grande

Aline dos Santos | 01/09/2017 09:33
Equipe do Choque foi a presídio para buscar mandante. (Foto: Richelieu de Carlo)
Equipe do Choque foi a presídio para buscar mandante. (Foto: Richelieu de Carlo)

Primeiro a ser preso na investigação sobre crime do falso frete, Erickson Velasquez Ferreira, 29 anos, foi detido durante visita a uma tia na madrugada desta sexta-feira (dia primeiro), no bairro Piratininga.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, ele confirmou os assaltos aos caminhoneiros e, ainda durante abordagem da PM (Polícia Militar), indicou o paradeiro das armas e apontou Maurício Correa de Oliveira, conhecido por Salim, como mentor dos crimes.

Maurício está preso no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde o Batalhão de Choque faz uma ação na manhã de hoje. Na sequência, foi apreendida uma pistola na casa de Erickson e um revólver na residência de Erivelton Cebalho Correa, 21 anos, que também foi preso.

Erickson indicou outros nomes, mas disse não saber quem é o receptador dos veículos. O caso foi registrado na Depac Piratininga (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). 

Golpe - Em seis dias, entre 23 e 29 de agosto, foram dois casos, num total de três vítimas. A ocorrência mais grave foi em junho, quando o caminhoneiro José Aparecido dos Santos, 50 anos, caiu do veículo durante assalto e morreu, dias depois, na Santa Casa de Campo Grande.

A ação mais recente foi na última terça-feira (dia 29), quando os ladrões chegaram a depositar R$ 1,2 mil para dar veracidade à proposta de frete para levar uma mudança de Campo Grande até Anápolis (Goiás).

Pai e filho combinaram de se encontrar com os supostos clientes em uma avenida na saída para Sidrolândia. As vítimas foram amarradas e deixadas em matagal próximo ao lixão da Capital. Os bandidos fugiram com o caminhão.

No dia 23 de agoto, um caminhoneiro foi amarrado e amordaçado. Ele foi localizado em uma casa na rua Otacílio Machado, no Jardim Nha Nhá, após denúncia anônima. O destino dos veículos é o Paraguai, onde os caminhões são trocados por droga ou dinheiro.

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