Capital

Incra muda de prédio para cumprir exigências do Ministério do Trabalho

Luciana Brazil | 16/01/2013 13:19
Souza diz que a mudança de prédio seria necessária, mesmo que houvesse uma reforma. (Foto:Rodrigo Pazinato)
Souza diz que a mudança de prédio seria necessária, mesmo que houvesse uma reforma. (Foto:Rodrigo Pazinato)

Para cumprir um TAC (Termo Ajustamento de Conduta) do Ministério Público do Trabalho (MPT), firmado em meados do ano passado, a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Campo Grande deverá mudar de endereço ainda no primeiro semestre de 2013.

Há mais de 15 anos localizada na avenida Afonso Pena, a sede apresenta problemas de acessibilidade e falha nas condições de trabalho, conforme o relatório do MPT.

Segundo o superintendente substituto do Incra, Celso Menezes de Souza, a sede foi construída para atender uma demanda muito inferior daquela que trabalha hoje no prédio.

“De lá pra cá, já foram realizados muitos concursos. Além do espaço, que é pequeno para servidores e arquivos, o prédio não oferece acessibilidade, e nós atendemos muitas pessoas idosas que veem do interior”.

Em novembro do ano passado foi aberto um edital para definir um novo local. A Comissão Permanente de Licitação do Incra segue analisando as propostas apresentadas e devido a isso ainda não há um lugar definido para acolher os servidores.

De acordo com a chefe da Divisão de Administração do Incra, Elizete Fátima Alexandre, o prédio onde funcionava o antigo shopping Marrakesh, na rua 25 de Dezembro, foi uma das propostas apresentadas pela empresas participantes do edital. “Mas não há nada certo. É apenas uma das propostas”.

O terreno da sede atual é do Incra, eximindo o pagamento de aluguel. Mas segundo Souza, se houver mudança, o órgão deverá arcar com essa nova despesa.

A primeira ação é cumprir o TAC, segundo Celso, que prevê inicialmente a mudança de prédio, dando condições de trabalho aos servidores. O que será feito em seguida, será discutido com a sede em Brasília.

“A decisão de mudar é apenas para cumprir o TAC, mas o que será feito depois, se haverá reforma do prédio atual ou a compra de um novo, não depende só de nós, tudo precisa ser autorizado pela sede em Brasília”, explica.

O superintendente explica ainda que a mudança é fruto da necessidade, mas será temporária. “Não queremos sair de um prédio próprio para um alugado. É apenas um questão de necessidade”.

Com pressa, já que o TAC tinha prazo de 180 dias e já venceu, o Incra garante que o local será definido o quanto antes. Para o segundo semestre, a sede em Brasília irá definir, juntamente com o órgão de Mato Grosso do Sul, se haverá reforma do prédio ou se outra opção será analisada.

"Como leigo, acredito que é mais viável a construção do prédio em outro terreno. Aqui nós temos problemas de vagas e vagas subterrâneas encareceriam a obra".

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