Capital

Imprudência faz cruzamento bem sinalizado ter recorde de acidentes

Viviane Oliveira | 20/08/2013 11:09
Farmacêutica aponta para cruzamento, onde ocorreu um acidente grave no fim de semana.  (Foto: Marcos Ermínio)
Farmacêutica aponta para cruzamento, onde ocorreu um acidente grave no fim de semana. (Foto: Marcos Ermínio)

Os moradores da avenida Conde de Boa Vista com a rua Souto Maior, no bairro Tijuca, em Campo Grande, pedem com urgência um semáforo no cruzamento. Apesar de o local ser bem sinalizado, com faixas de pedestre, placas, sinalização na horizontal e na vertical, eles dizem que os motoristas não respeitam e o resultado são os acidentes que acontecem constantemente.

Basta ficar 30 minutos no local para ver que os moradores estão certos. Os carros que estão na Conde de Boa Vista e querem atravessar a rua Souto Maior colocam o carro, bem dizer, no meio da rua para poder ter visão, pois vários veículos ficam estacionados no meio fio da avenida principal.

Também não é difícil ver os condutores fazendo conversão errada e andando na contramão, principalmente motos. “Como não tem semáforo ou redutor de velocidades, os motoristas fazem o quer, resultando em acidentes graves”, diz a farmacêutica Beatriz Cruz da Luz, 32 anos.

Ela trabalha em uma farmácia que fica no cruzamento e diz que os moradores já se reuniram para pedir um semáforo, porém foram informados que o local não tem fluxo suficiente de veículos para receber o equipamento. “Não tem fluxo de veículos, mas tem de acidentes”, reclama.

Todos que moram no local ou tem comércio são unanimes em dizer que o cruzamento precisa de uma atenção especial da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Os moradores pedem, também, que seja feita blitz no local, de preferência no fim de semana.

Mesmo bem sinalizada, acidentes são constantes no local. (Foto: Marcos Ermínio)

O motociclista Davi Nascimento Pinheiro, 33 anos, mora há 18 anos no bairro e diz que na correria do dia-dia quase sofreu um acidente no cruzamento, que fica a poucos metros da casa dele. “Aqui é perigoso, sábado passado nós presenciamos uma colisão entre duas motos, um dos motociclistas foi socorrido em estado grave”, afirma.

Para o segurança Edes Guimarães, 50 anos, que mora há pouco mais de um mês na região, o que falta é atenção dos motorista, pois o lugar é bem sinalizado. “Se os condutores respeitassem a sinalização não teria acidente, mas não, cada um quer levar vantagem em cima do outro no trânsito", lamenta.

A Agetran informa por meio do site que as solicitações e reclamação sobre sinalização, equipamento e projetos viários devem ser feito através de requerimento feito a diretora-presidente, Kátia Castilho, que pode ser preenchido no órgão ou através do site: http://www.pmcg.ms.gov.br/agetran/canaisTexto?id_can=1022. Ainda conforme a Agetran o documento será respondido no prazo de 15 dias, se não houver necessidade de estudos e pesquisas complementares.

A solicitação deve ser protocolada junto a divisão de protocolo da Agetran na avenida Gury Marques, nº 2395, no bairro Universitário. Para mais informação o telefone da divisão de sinalização semafórica do órgão é 3314-3411.

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