Capital

Idoso com arma falsa causa problema em terminal e mobiliza PM e Guarda

Renan Nucci | 19/03/2015 11:42
Sargento disse que confusão não passou de um mal entendido. (Foto: Marcos Ermínio)
Sargento disse que confusão não passou de um mal entendido. (Foto: Marcos Ermínio)
Idoso carrega arma de mentira em uma pochete, para tentar espantar mal-feitores. (Foto: Marcos Ermínio)

Denúncia de que um homem estaria armado em um ônibus de transporte público na manhã desta quinta-feira (19), em Campo Grande, mobilizou equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal, porém, tudo não passou de um mal-entendido. O suspeito de 78 anos portava o simulacro de uma pistola que, segundo ele, seria usado caso alguém tentasse lhe roubar. Ele foi ouvido pela polícia e liberado.

O idoso, ex-membro das Forças Armadas do Brasil, alegou portar o simulacro já há alguns anos, desde que viu um colega ser roubado e perder tudo. “Uso para tentar espantar alguma pessoa maldosa que atente contra mim, mas até hoje, graças a Deus, nunca foi preciso”, disse o morador do Jardim Centro-Oeste, pai de sete filhos e que preferiu não ser identificado.

A história teve início por volta das 09h, quando ele mostrou a arma de brinquedo para uma amiga no Terminal Nova Bahia, se metendo em problema. Testemunhas, imaginando que realmente se tratava de uma pistola, avisaram as autoridades. A polícia esteve no local, mas recebeu a informação de que ele tinha embarcado em um ônibus rumo ao Terminal General Osório.

Após buscas, o ex-militar foi abordado já no Centro da cidade, na Avenida Afonso Pena, entre a Calógeras e a 14 de Julho. Ao ver os policiais, se espantou e explicou que tudo não se tratava de um pequeno desentendimento, tranquilizando algumas pessoas temerosas que o rodeavam. “Ando esperto, sempre tomo cuidado e nunca precisei apontar isso aqui pra ninguém”, comentou.

O sargento Alexander de Almeida, que atendeu a ocorrência, teve uma longa conversa com o idoso e explicou que, mesmo ele estando com o simulacro, não houve crime porque o objeto não foi usado para ameaçar outras pessoas ou cometer delitos. “Ele apenas mostrou para uma amiga e depois guardou de volta na pochete. Chequei toda a ficha policial dele e nada foi constado. É um cidadão de comportamento irrepreensível. O orientamos sobre o ocorrido e depois o liberamos, pois o caso não era nada demais”, explicou.

Nos siga no