Capital

HR prevê mais 100 leitos e atingir capacidade máxima em 2013

Paula Vitorino | 21/12/2012 16:49
Diretor diz que hospital vai atingir capacidade máxima em 2013. (Fotos: Rodrigo Pazinato)
Diretor diz que hospital vai atingir capacidade máxima em 2013. (Fotos: Rodrigo Pazinato)

Em meio aos problemas de superlotação, principalmente no pronto-socorro, o Hospital Regional promete aumentar cerca de 100 leitos, atingindo a capacidade máxima da estrutura física do local, de 400 leitos, e buscar a excelência no atendimento ao longo de 2013.

Serão 20 leitos para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), cerca de 40 para áreas de clínica e cirurgia geral, e aproximadamente 40 para o pronto-socorro, a ala onde os pacientes mais sofrem com a superlotação.

As obras já estão em execução e devem ser entregues a partir de janeiro. A previsão para a obra do pronto-socorro ser concluída é 30 de janeiro, com isso, os pacientes devem sair do aperto do local utilizado provisoriamente para os atendimentos, que conta com cerca de 40 leitos.

A capacidade do pronto-socorro irá dobrar e o espaço atual ficará só para o ambulatório, que atualmente divide o local com os pacientes da emergência.

A outra obra, que deve ter a parte física concluída no dia 30 de dezembro deste ano, de acordo com empresa responsável pela execução, irá atender os pacientes da hemodiálise. Com isso, a capacidade de atendimento vai triplicar de 30 para 120 pacientes por dia. A expectativa também é passar a realizar transplantes renais, que hoje só acontecem na Santa Casa.

Os pacientes com problemas renais hoje são atendidos em duas salas improvisadas da UTI. Após a inauguração da hemodiálise, 20 leitos da UTI serão liberados para atendimento dos pacientes graves.

“O HR é referência em todo Estado no atendimento de pacientes graves. Exceto no caso de traumas, que vão para a Santa Casa, o restante vem tudo para o hospital”, diz o diretor do HR, Ronaldo Queiroz.

De acordo com o diretor, as ampliações do hospital até o ano que vem estão dentro de um plano de expansão. O investimento é de R$ 30 milhões, contando as obras que já foram inauguradas em 2012, como a reforma e ampliação do complexo materno-infantil, que cuida desde a gestante até o recém-nascido.

Reforma do complexo materno-infantil foi inaugurada neste ano.
Serviços de hemodiálise funciona de forma improvisada em espaço que será utilizado para leitos de UTI.

Atendimento - Com o aumento de leitos, o número de funcionários também precisará ser ampliado. O diretor acredita que a equipe de 1.500 profissionais precisa de pelo menos mais 100 funcionários. Ronaldo explica que já existe um concurso aberto, que será prorrogado, e que ainda podem ser convocados aprovados.

A última convocação foi em julho deste ano, com reforço de 150 aprovados.

Mas o diretor afirma que um novo concurso deve ser aberto ainda no primeiro semestre de 2013 para a contratação de equipe.

Os investimentos, acredita o diretor, serão os necessários para o HR conseguir certificação nacional de excelência no atendimento.

“Nosso objetivo para 2013 é que o hospital alcance a excelência no atendimento, oferecendo qualidade para os pacientes e estrutura adequada”, diz.

O HR é tido como referência para todo o Estado nos atendimentos de cardiologia, materno-infantil, oncologia e pacientes críticos de UTI. Ao todo, são cerca de 40 especialidades oferecidas.

Recurso – Na Capital, o HR é o único hospital mantido pelo Governo do Estado. Os gastos mensais são de R$ 11 milhões, sendo que 8 milhões são do Estado e R$ 3 milhões vem do Governo Federal.

A folha de pagamento dos funcionários corresponde a R$ 6 milhões do orçamento, e terá aumento com a contratação de nova equipe.

O diretor diz que apesar de 80% dos atendimentos serem de pacientes da Capital o hospital não conta com recursos do município.

“A partir de 2013 vamos trabalhar para ter a ajuda de recursos do município”, garante. No próximo ano, a Prefeitura sai do comando do PMDB após 20 anos e passa para o Partido Progressista, com Alcides Bernal.

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