Capital

Hospital do Trauma pode ficar pronto antes do previsto, diz governador

Obra foi retomada em junho e a previsão era de que fosse concluída em um ano

Luana Rodrigues e Aline dos Santos | 26/10/2016 10:03
Ao lado da Santa Casa, obra do hospital retomada em junho estava parada desde 2012. (Foto: Fernando Antunes)
Ao lado da Santa Casa, obra do hospital retomada em junho estava parada desde 2012. (Foto: Fernando Antunes)
Às 7h30, Azambuja visita o Hospital São Julião, onde serão realizadas atividades da Caravana da Saúde. (Foto: Fernando Antunes)

Em visita ao hospital São Julião na manhã desta quarta-feira (26), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que há possibilidade do hospital do Trauma de Campo Grande ficar pronto antes do prazo de 12 meses. A construção foi retomada em junho e a previsão era de que fosse concluída em um ano. 

Conforme o governador, um convite do presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Esacheu Nascimento, que irá administrar o hospital do trauma, motivou a visita a obra, marcada para às 15h30 de hoje. “Vamos fazer uma vistoria das obras, que estão adiantadas, para verificar a possibilidade de adiantamento do prazo”, disse.

Detalhes sobre o adiantamento da obra do hospital e se ele será possível serão confirmados durante a vistoria à tarde, segundo Reinaldo.

O projeto do Hospital do Trauma teve início na década de 1990 e sofreu várias paralisações ao longo desse tempo. Até que, em janeiro deste ano, o então ministro da Saúde, Marcelo Castro, esteve em Campo Grande e assegurou a retomada da obras, ao assinar documento junto com o governador Azambuja, o prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP) e o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento.

No dia 16 de junho, foi assinada a OS (Ordem de Serviço) para que a obra do hospital, paralisada desde 2012, fosse retomada, com previsão de término no final do primeiro semestre do próximo ano.

Quando ficar pronta, pela estrutura prevista, o Hospital do Trauma terá capacidade para realizar todos os anos 10 mil internações, nove mil cirurgias, 500 internações e 10 mil consultas. Sem contar os serviços de diagnósticos clínicos e de imagens. O espaço será destinado a pacientes politraumatizados da Capital e do interior que necessitem de atendimento de urgência e emergência.

Para a conclusão da obra, serão investidos R$ 8 milhões, sendo cerca de R$ 2 milhões contrapartida do Governo do Estado, R$ 5 milhões vindos do Ministério da Saúde e o restante será bancado pela Prefeitura de Campo Grande.

Nos 6.300 metros quadros de área construída, funcionarão o setor de ortopedia e politraumatismo, com 130 leitos de enfermaria, 10 leitos de UTIs, dois leitos de isolamento, 18 leitos de observação, cinco salas cirúrgicas, salas de Raio-X, tomografia e ultrassonografia.

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