Capital

Grupo LGBT quer casa de apoio para abrigar quem for expulso pela família

Mariana Lopes | 06/07/2013 17:52

Grupo de movimentos LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais) de Campo Grande quer uma casa de apoio para abrigar pessoas que forem expulsas de casa pela família por preconceito da condição sexual.

Essa é uma das reivindicações que o grupo colocou no papel há três anos e quer novamente entregar ao governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).

O grupo também quer a criação da Coordenadoria da Diversidade, uma sede para as entidades LGBT, mais apoio para a realização da Parada da Diversidade e que o Estado regulamente o uso do nome social das travestis.

Na pauta, também está o pedido da implantação do Plano LGBTT, que o grupo não considera que tenha sido feita. “O Estado diz que foi implantado, mas não consideramos, porque tinha muito mais pontos para serem colocados que não foram”, alega o secretário do Mescla/MS (Movimento de Estudo de Sexualidade, Cultura, Liberdade e Advismo de MS), Frank Rossatte, 26 anos.

De acordo com Frank, a única solicitação feita em 2010 que foi atendida é a criação do Conselho Estadual da Diversidade, que está funcionando há um mês. “O resto, o governador não atendeu, ele diz que apoia a Parada da Diversidade, mas só conseguimos abertura na primeira edição, mas depois começou a ficar difícil”, pontua.

O grupo elaborou um novo documento e, na semana passada, solicitou uma reunião com o governador para entregar nas mãos dele as reivindicações.

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