Capital

Grupo diz que espera 100 mil pessoas em protesto contra corrupção

Ricardo Campos Jr. | 10/03/2016 18:03
Algumas das entidades envolvidas na organização do protesto (Foto: Fernando Antunes)
Algumas das entidades envolvidas na organização do protesto (Foto: Fernando Antunes)
Protesto pede a saída da presidente Dilma Rousseff (Foto: Fernando Antunes)

A organização do protesto contra corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), marcado para o próximo domingo (13), espera levar 100 mil pessoas às ruas em Campo Grande. A concentração será feita na Praça do Rádio Clube a partir das 14h e o movimento está previsto para terminar às 19h com apresentações musicais.

O evento está sendo planejado por um grupo de entidades, entre elas o Sindicato das Empresas de Transporte, a Maçonaria, Força Sindical, Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo), ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e o Instituto Veredas da Fé.

“Essa manifestação é pelo bem do Brasil, é para manifestar a indignação. É um movimento ordeiro de famílias para mostrar o sentimento de indignação por parte deste governo”, diz o líder do Movimento Democrático Pró-Impeachment Josiberto Lima.

Questionadas sobre a possibilidade de represália por grupos petistas, as entidades organizadoras se mostram tranqüilas. “Nunca tivemos esse tipo de problema. Nós acreditamos que o povo é pacífico”, diz Munira Campos, integrante do Movimento Pátria Livre.

João Carlos Polidoro da Silva, presidente da ACICG, ressalta que o evento tem o intuito de combater a corrupção como um todo, embora seja direcionado à saída de Dilma.

“O PT está no foco, mas também é PMDB, PSDB, etc. Vamos mostrar a nossa indignação. Nós pagamos por um país de primeiro mundo, mas vivemos em um sem classificação. Nós mudamos com o Collor e podemos mudar com a Dilma”, afirma.

O mesmo diz Noli Alécio, empresário. “O foco é mudar o governo Dilma, somos contra essa situação. Se amanhã for Aécio, Fernando Henrique, vamos querer tirar também se forem corruptos”.

Fernando Camilo, da Fecomércio, pede aos participantes do movimento que mantenham a ordem no domingo para evitar tumultos. “Temos que fazer um movimento ordeiro, evitando provocações. O que nós queremos, é a ordem”.

A organização garante que a manifestação está sendo feita com doações de parceiros e de integrantes das próprias entidades que encabeçam o evento.

O evento começa na Praça do Rádio e os participantes seguem a pé pela Afonso Pena até o Posto Tereré, em frente ao Shopping Campo Grande. No local se apresentam o grupo Sampri, várias duplas sertanejas e a bateria da Escola de Samba Igrejinha.

A organização ressalta que políticos campo-grandenses que por ventura quiserem acompanhar a passeata poderão fazê-lo como cidadãos, mas não será permitido fazer uso da palavra nos trios elétricos, uma vez que evento é apartidário.

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