Capital

Greve na educação compromete ano letivo de 2015, diz secretário

Thiago de Souza | 10/08/2015 19:06
Encontro mais recente entre Prefeitura e grevistas, na sexta-feira (6). (Foto: Assessoria ACP).
Encontro mais recente entre Prefeitura e grevistas, na sexta-feira (6). (Foto: Assessoria ACP).

Diante de mais uma recusa dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino), em relação a proposta feita pela Prefeitura Municipal, de conceder reajuste de de 8% sobre o salário bruto de cada professor, pago através do cartão alimentação Brasil Card, o secretário Municipal de Educação, Marcelo Salomão, disse que a conclusão do ano letivo em 2015, fica cada vez mais comprometida e aguarda o retorno dos docentes às salas de aula. As negociações serão retomadas nessa terça-feira (11).

Segundo o secretário, 41 escolas estão em greve parcial, que variam de um a 33 professores paralisados, por estabelecimento de ensino. Ainda de acordo com ele, não é fácil calcular a reposição das aulas. “Tem salas que vão precisar repor as aulas. Tem salas que não. Isso vai depender de cada escola e de cada sala”, destacou o secretário. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, o calendário escolar deve ter 200 dias letivos e 800 horas-aulas. Marcelo Salomão estima que “ainda é possível salvar o ano, fazendo reposições em quinto tempo e aos sábados”.

Outra proposta descartada pelos professores foi a de elaborar uma petição, que englobaria as propostas da categoria e da Prefeitura, para que o Tribunal de Justiça tomasse uma decisão. Porém, para isso, era necessário que os grevistas retornassem aos trabalhos. Salomão destacou que, a decisão da Justiça traria segurança à prefeitura, mesmo que tivesse de exceder o limite prudencial de gastos com a folha de pagamento. “Não seria o ideal, mas se fosse para acabar com a greve, nós aceitaríamos”, avisou o titular da Semed.

O secretário informou hoje (10) que vai se reunir nessa terça-feira (11) com os demais secretários do governo para decidir qual proposta pode ser oferecida à categoria. Uma delas, diz o secretário, é “fazer um pedido para que a Justiça julgue o mais rápido possível o caso”. Outra possibilidade a ser oferecida aos docentes, seria que eles pudessem aguardar a decisão judicial, mesmo em greve.

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