Capital

Greve dos policiais federais prossegue até dia 15 em MS

Aline dos Santos e Paula Maciulevicius | 10/08/2012 12:30
Segundo Jorge Caldas, assembleia decidiu manter paralisação. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Segundo Jorge Caldas, assembleia decidiu manter paralisação. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A greve dos policiais federais vai prosseguir, pelo menos, até 15 de agosto. A decisão foi tomada ontem, durante assembleia. A paralisação começou na terça-feira. Na ocasião, foram entregues armas e distintivos. Estão em greve agente, escrivão e papiloscopista.

De acordo com o presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais), Jorge Caldas, policiais de municípios do interior devem realizar operação-padrão. A categoria mantém 30% do efetivo trabalhando, com auxílio de peritos e delegados, que não aderiram à greve.

Segundo Caldas, serviços como emissão de passaporte e registro de arma são prejudicados. Em Corumbá e Ponta Porã, o controle de imigrantes é o serviço mais afetado. “A ideia do movimento não é prejudicar a população. Temos um comando de greve que vai analisar os casos das pessoas mais necessitadas de serviços”, afirma o presidente do Sinpef.

Apesar da greve, na superintendência da PF (Polícia Federal) em Campo Grande, o atendimento foi bem avaliado nesta sexta-feira. O administrador Gleison Bruno Fernandes, de 32 anos, fez o registro de arma. “Entrei com o pedido antes da greve. Foi tudo normal”, afirma.

O advogado Omar Kadri, de 40 nos, fez passaportes para as três filhas. “Entrei com pedido há cinco dia. Foi dentro do prazo, 100%”, avalia.

A paralisação é para pressionar o governo federal.

No ano passado, o Ministério do Planejamento reconheceu os cargos de agentes, escrivão e papiloscopista como nível superior, mas não cumpriu o compromisso de apresentar propostas de reestruturação salarial e de carreira até 31 de julho.

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