Capital

Governo contrata empresa para corrigir projeto "mal feito" da cadeia feminina

Obra foi suspensa há um ano, após inúmeras paralisações, justificadas por erros no projeto

Mayara Bueno | 27/06/2018 11:02
Entrada do Centro Penal da Gameleira. (Foto: Divulgação Agepen).
Entrada do Centro Penal da Gameleira. (Foto: Divulgação Agepen).

A Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) contratou uma empresa por R$ 466 mil para corrigir o projeto de construção da cadeia feminina, em Campo Grande, suspenso desde setembro de 2017.

Orçado em R$ 12 milhões, o prédio, que terá 407 vagas, começou a ser erguido em na Colônia Penal da Gameleira, mas parou por causa de erros no projeto, elaborado pelo governo federal.

Segundo a assessoria da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura do Estado), foram contratados, com a empresa LM Arquitetura, serviços de projetos de instalações elétricas; sonorização; sistema de intrusão e controle de acesso; instalações hidrossanitárias e drenagem; prevenção contra incêndio e pânico, entre outros.

Como boa parte do projeto já foi executada, a empresa vai levantar e analisar o que foi feito e corrigir, se for necessário.

Ainda não se sabe se a construção precisará de mais dinheiro, "somente poderemos concluir o orçamento após a revisão e correção dos projetos".

Após a conclusão, o novo projeto será encaminhado ao Depen e Caixa Econômica Federal. Ainda segundo a Seinfra, não é possível afirmar prazo para liberação de recursos e quando a obra será retomada.

Parada - Em 25 de julho de 2016, o governo prorrogou a paralisação da obra por quatro meses. A Selco Engenharia que construía o empreendimento. 

Na ocasião, a informação do então secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, era de que o projeto tinha sito "mal feito", por parte do governo federal. Já em setembro passado, o governo comunicou a suspensão da obra. 

Até agora, a obra, que recebe recursos federais, custou R$ 2 milhões, mas ainda há em caixa R$ 10 milhões para a finalização da construção.

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