Capital

Governador diz que vai agir diretamente na causa do assoreamento do lago

Obras no Parque das Nações Indígenas vão começar nas nascentes com bacias de contenção

Danielle Valentim e Ronie Cruz | 20/03/2019 12:22
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em entrevista coletiva durante assinatura de convênio (Foto: Paulo Francis)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em entrevista coletiva durante assinatura de convênio (Foto: Paulo Francis)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse nesta quarta-feira (20) durante o lançamento do programa ‘Juntos por Campo Grande II’ que, para resolver o assoreamento no lago do Parque das Nações Indígenas, é preciso agir na causa do problema. Por isso, segundo ele, o estado vai trabalhar em parceria com o município usando recursos de compensação ambiental.

“Quando planejaram o parque esqueceram das bacias de contenção nas nascentes. Agora o que vamos fazer é drenar acima do parque porque não adianta só a dragagem tem que fazer as bacias de contenção. Ir lá e tirar a areia do lago é fácil, o problema é que vem chuva de novo e leva areia para o lago”, afirmou.

Azambuja não estabeleceu um prazo para o início das obras. “Essa parceria da recuperação do lago é outro projeto que nós já construímos prefeitura e governo do estado e daqui uns dias vamos começar as obras. Até porque o Imasul e a Semagro já têm o projeto pronto e agora a prefeitura e o estado vão caminhar juntos”, disse.

O governador também não comentou valores, mas afirmou que vai executar independente do valor final. “O quanto custar vamos executar e resolver um problema que se tivesse sido planejado não estaríamos resolvendo hoje”, disse. 

O programa ‘Juntos por Campo Grande II’ vai contar com mais de R$ 170 milhões de investimentos oriundos de recursos do Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado. Os recursos federais devem ser usados na Capital para obras na cidade, como serviços de recuperação, recapeamento e pavimentação de vias, além de canalização de córregos da Capital.

Assoreamento – A situação mais recente de assoreamento envolve o lago do Parque das Nações Indígenas que é cartão postal de Campo Grande. Bancos de areia deformam o que antes eram um espelho d'água que compunha fotos de por do sol.

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