Capital

Golpistas são presos após falsos depósitos para 'comprar' caminhões

Nyelder Rodrigues | 04/11/2017 21:35

Quatro pessoas foram presas por tentativa de estelionato, associação criminosa, receptação e tráfico de drogas na manhã deste sábado (4) em Campo Grande. Eles forjavam pagamentos de grande valor para comprar, sem pagar, caminhões, que eram levados para a fronteira do Brasil com o Paraguai.

Conforme o boletim de ocorrência, um membro do grupo, identificado como Moacir, teria demonstrado interesse em comprar o caminhão, ao vê-lo em anúncio por R$ 80 mil, no dia 27 do mês passado.

Nesta mesma data, ele afirmou ter feito o depósito - que na verdade era fictício - e que iria mandar funcionários buscarem o caminhão, assim fazendo. Porém, a vítima só descobriu o falso depósito no dia 31, procurando a polícia.

O caso então passou a ser investigado até que foi descoberto o endereço dos homens que buscaram o caminhão e informado à PM (Polícia Militar), sendo eles Olavo Alencar Gauna Scherer, de 24 anos, e Aurélio Recalde Lino, de 37 anos. Olavo afirmou que receberia R$ 1 mil e que Aurélio era quem dirigia os caminhões.

Olavo também revelou que na sexta-feira (3) também levou outro caminhão, da mesma forma, e o deixou em um posto de combustível, local em que mais tarde levou um motorista, que ficou encarregado em transportar o caminhão para o Paraguai. Logo a segunda vítima foi localizada para localizar o veículo.

O suspeito ainda afirmou que outras duas pessoas estariam envolvidas nos crimes, sendo eles Cleiton Cristiano Fernandes, de 28 anos, e Thaline de Oliveira Dias, de 19 anos. Os policiais foram até a casa onde estaria o casal.

Lá, foi identificada uma boca de fumo, sendo encontrado porções de cocaína e maconha. Apesar do flagrante, nem Cleiton e nem Thaline assumiram ser donos das drogas. Porém, Cleiton confessou que participou o estelionato de sexta.

Os registros telefônicos de ambos confirmaram as situações, porém, Moacir, que seria o líder do grupo, ainda não foi encontrado. O registro da ocorrência foi feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

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