Capital

Garras diz já ter identificação de dupla que assaltou Banco do Brasil

João Humberto e Thiago de Souza | 17/05/2016 19:30
Delegado Edilson dos Santos, do Garras, informou que bandidos tinham informações privilegiadas que facilitaram o crime (Foto: Silas Lima)
Delegado Edilson dos Santos, do Garras, informou que bandidos tinham informações privilegiadas que facilitaram o crime (Foto: Silas Lima)

Via imagens coletadas por meio das câmeras do circuito interno de segurança do Banco do Brasil, o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) já possui a identificação da dupla de assaltantes que levou quatro malotes de contas jurídicas que seriam utilizados nos caixas da agência. Conforme o delegado Edilson dos Santos, pelo rosto já é possível fazer identificação prévia.

Segundo informações policiais, os criminosos se vestiam como os funcionários do banco e apresentaram crachás funcionais quando entraram pela porta giratória. O alarme não disparou, fator que configura falha no sistema de segurança do banco.

Assim que entraram na agência, renderam um segurança da empresa Security, roubaram sua arma, caminharam em direção à tesouraria e renderam ao menos seis funcionários, amarrando-os. Tentaram abrir um cofre que possui sistema de temporizador, mas não obtiveram êxito. Depois disso os criminosos fugiram.

O curioso, segundo o delegado Edilson dos Santos, é que a ação aconteceu minutos depois que funcionários da empresa Protege deixaram os respectivos malotes no banco. A ação dos bandidos configura que eles tinham informações privilegiadas e premeditaram a ação, de acordo com a polícia.

Como o assalto aconteceu por volta das 10h20, ficou definido que a agência suspenderia os serviços nesta terça-feira; isso foi acordado entre a Superintendência do BB e o SindicárioNET (Sindicato dos Bancários de Campo Grande, MS e Região). No entanto, a partir das 15h, atendimentos como abertura de contas, créditos imobiliários, entre outros, foram retomados.

A retomada de alguns serviços causou indignação aos funcionários que desde a manhã estavam abalados com o assalto. De acordo com Edvaldo Barros, presidente do sindicato, há funcionários que trabalham até às 20h.

A diretoria do SindicárioNET foi até o local e travou discussão com dois representantes da Superintendência do Banco do Brasil. CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) foi aberto pelo sindicato por conta do assalto.

Sobre o valor roubado, o Garras ainda não possui estimativa. As investigações continuam e mais depoimentos devem ser tomados.

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