Capital

Gaeco faz operação contra fraude em construção de casas para famílias do lixão

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (9)

Ana Paula Chuva | 09/04/2021 13:43
ONG Morhar recebeu R$ 3,6 milhões para construção de casas populares. (Foto: Arquivo)
ONG Morhar recebeu R$ 3,6 milhões para construção de casas populares. (Foto: Arquivo)

Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e o Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) cumpriram seis mandados de busca e apreensão em Campo Grande, nesta sexta-feira (9). A operação Moradias investiga irregularidades em construções de casas populares destinadas a moradores de antigo lixão. 

Inquérito civil que resultou na operação tramita na 31ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, para apurar improbidade administrativa na administração de Alcides Bernal na prefeitura de Campo Grande. O alvo é contrato firmado com a Ong (Organização Não Governamental) Morhar.

O acordo no valor de R$ 3,6 milhões, foi firmado em 2016 para construção de casas populares em sistema de mutirão assistido para moradores da antiga favela Cidade de Deus na Capital. Conforme a investigação, empresas de fachada foram constituídas e documentos foram falsificados para prestação de contas fictícia ao Poder Público Municipal. 

Na época, na gestão de Alcides Bernal, o Campo Grande News mostrou que a ong, criada em 2011, sequer tinha sede. 

A 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande expediu os mandados e durante o cumprimento foram apreendidos documentos, agendas, registros contáveis, anotações, comprovantes de   movimentações bancárias, cheques, computadores e notebooks. 

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