Capital

Gaeco afirma que presos planejavam explodir muro da Máxima

Aline dos Santos | 07/02/2012 16:58

Fuga estava prevista para acontecer na madrugada do último sábado

Plano era explodir muro de penitenciária, conforme o Gaeco. (Foto: Arquivo)
Plano era explodir muro de penitenciária, conforme o Gaeco. (Foto: Arquivo)

Ao divulgar que uma mulher presa em Campo Grande ontem fazia parte de uma facção criminosa, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) aponta que os presos tinham um plano de fuga que incluía usar explosivos para derrubar o muro do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima.

No local, foi encontrado um túnel ontem. O Gaeco não detalha o plano de fuga, que estava previsto para ser concretizado na madrugada do último sábado.

A mulher presa é Mari Lurdes de Carmen Siqueira, de 32 anos, irmã do chefe da organização criminosa, que cumpre pena na Máxima. O preso ordenava crimes de dentro da cela, como roubo de veículos e explosão de caixas eletrônicos.

Ontem, agentes penitenciários encontraram um túnel que interligavam sete celas no pavilhão 1 da Máxima. Foi o segundo plano de fuga frustrado neste ano. Em janeiro, foi descoberto um túnel de 3 metros.

Segundo a denúncia, a função de Mari Lurdes na organização criminosa era conseguir armas e recrutar bandidos para execução dos crimes.

Condenada a seis anos por tráfico de drogas, ela foi presa pela Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) no bairro Aero Rancho. A mulher estava em um mototáxi. Inicialmente, apresentou o nome falso de Mariana Cristina Rodrigues da Costa. Depois, confessou que era fugitiva e escondia uma pistola em casa, no bairro Morada Verde.

Foram apreendidos uma pistola 9mm, quatro carregadores, 89 munições, uma balança de precisão e R$ 500. Na carteira de Mari de Lurdes, havia documentos pessoais e cartões em nome de Mariana Cristina.

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