Capital

Gaeco continua na sede da na Omep para ‘busca minuciosa’, diz agente

Movimentação é intensa na sede do Grupo de Combate ao Crime Organizado do MPE

Anahi Zurutuza, Richelieu de Carlo e Adriano Fernandes | 13/12/2016 15:31
Policial militar que deu apoio ao Gaeco durante buscas na sede da Omep pela manhã; ele deixou o local nesta tarde (Foto: Richelieu de Carlo)
Policial militar que deu apoio ao Gaeco durante buscas na sede da Omep pela manhã; ele deixou o local nesta tarde (Foto: Richelieu de Carlo)

Duas das três equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que foram enviadas para o cumprimento de mandado de busca e apreensão na Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), em Campo Grande, já deixaram o local. Um dos agentes informou que mais agentes continuam no local vasculhando documentos, uma vez que o trabalho é minucioso, e não têm hora para sair do prédio.

Os agentes que deixaram a Omep saíram apenas com pastas vermelhas e não deram mais detalhes sobre o que está sendo feito lá dentro.

Operação – O mandado de busca em apreensão que está sendo cumprido faz parte da Operação Urutau que investiga a existência de funcionários fantasmas contratados por meio da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária e Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) para trabalhar na Prefeitura de Campo Grande.

Ao todo, foram expedidos a pedido do Gaeco,14 mandados de busca e apreensão de documentos, três de prisões temporárias e sete para conduções coercitivas, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

Equipes do Gaeco também já deixaram a sede da Seleta, após cinco horas de buscas. A investigação mira a prática de improbidade administrativa, peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, supostamente praticados pelos presidentes Maria Aparecida Salmaze (Omep) e Gilbraz Marques (Seleta).

Os mandados foram cumpridos ainda na casa de Gilbraz e no gabinete da vereadora Magali Picarelli. O presidente da Seleta, Maria Aparecida e a parlamentar foram levados para depor, mas o Gaeco não confirmou se eles são alvos dos mandados de prisão ou de condução coercitiva.

Movimentação em frente ao Gaeco; a todo momento veículos, com identificação e não, entram e saem (Foto: Adriano Fernandes)

Gaeco – A movimentação é intensa na sede do Grupo de Combate ao Crime Organizado, no Parque dos Poderes. A todo momento viaturas da “tropa de elite” do MPE (Ministério Público Estadual) chegam e saem do local.

Gilbraz e Maria Aparecida ainda não teriam deixado o local e, agora a tarde, advogados chegaram do Gaeco dizendo que representam uma mulher chamada Kelly, que ele não confirmaram ter ligação com a Omep ou com a Seleta. “Não sabemos o que está acontecendo ainda”, limitou-se a declarar para a imprensa o defensor Fabio Pinto de Figueiredo, que chegou ao local acompanhado de uma advogada.

Por meio da assessoria de imprensa, o MPE informou que o Gaeco só vai se manifestar por nota e depois que todos os mandados forem cumpridos.

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