Capital

Gaeco amanhece na sede da Seleta, investigada por convênios irregulares

Ainda não há detalhes da operação que acontece na manhã desta terça-feira

Mayara Bueno e Julia Kaifanny | 13/12/2016 07:53
Gaeco está na sede da Seleta, em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)
Gaeco está na sede da Seleta, em Campo Grande. (Foto: Fernando Antunes)
Agentes do Gaeco aguardam mais uma equipe para começar busca. (Foto: Fernando Antunes)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) amanheceu na Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) nesta terça-feira (13). Ainda não se sabe o motivo que levou o grupo ao local, mas a entidade é alvo de ações na Justiça, por conta de convênios que mantém com a Prefeitura de Campo Grande.

“Está tendo”, confirmou a coordenadora do Gaeco, a promotora Cristiane Mourão. Os detalhes da operação serão repassados mais tarde, segundo ela. O que se sabe é que se trata de uma operação de busca e apreensão de documentos.

Na Seleta tem uma viatura e três policiais, que aguardam a chegada de mais uma equipe para começar os trabalhos. O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), instituição a qual o Gaeco é subordinado, foi procurado, mas ainda não tinha conhecimento sobre a operação desta manhã.

A Seleta, assim como a Omep (Organização Mundial Pela Educação Pré-Escolar) é alvo de pelo menos duas ações no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Uma delas é mais polêmica, cuja ação determinou o rompimento de contratos do Município com a entidade.

A suspeita é de que uma série de irregularidades é mantida há anos, sem nenhuma resolução deste então. Em abril, a Justiça determinou que os 4,3 mil funcionários mantidos com dinheiro público, mas por meio dos convênios com as entidades, fossem demitidos.

Na lista de irregularidades, havia a suspeita de altos salários e diferentes recebidos por pessoas que exercem a mesma função, além de servidores fantasmas. Na ação mais recente, o MPE pedia o afastamento do presidente da entidade, Gilbraz Marques, o que foi negado pela Justiça.

A reportagem do Campo Grande News procurou o advogado da entidade, Laudson Ortiz, que confirmou ter recebido a informação de que o Gaeco faz uma operação no local hoje, mas disse desconhecer o motivo.

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