Capital

Gaeco aciona chaveiro para fazer buscas na sede da Pantanal Cap

Empresa de títulos de capitalização foi um dos locais onde mandados foram cumpridos nesta terça

Aline dos Santos e Danielle Errobidarte | 17/03/2020 12:53
Policial do Gaeco em frente a sobrado onde funciona a empresa Pantanal Cap. (Foto: Paulo Francis)
Policial do Gaeco em frente a sobrado onde funciona a empresa Pantanal Cap. (Foto: Paulo Francis)

Equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) cumprem desde 6h da manhã mandado de busca e apreensão no prédio da empresa Pantanal Cap, no Itanhangá Park, em Campo Grande. Nesta terça-feira (dia 17), são cumpridos 18 mandados de busca da segunda fase da operação Omertá. 

O sobrado, na rua Uberlândia, estava vazio e a porta foi aberta por um chaveiro, requisitado pelos policiais. No local, são recolhidos documentos e o serviço, de acordo com a equipe, deve adentrar a tarde. Uma mulher, que seria advogada, entrou no imóvel, mas não quis falar com a imprensa. 

Segundo as investigações a empresa pertence à família Name e sorteia prêmios, com destaque para veículos. Na página institucional, o Pantanal Cap informa que é um certificado de contribuição emitido pelo Instituto Nacional da Cruz Vermelha Brasileira. No endereço, não há cartaz ou logomarca identificando a empresa. 

Na etapa realizada nesta terça-feira (dia 17), é investigado plano de atentado para matar um promotor de Justiça do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e o delegado Fábio Peró, titular da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).

A operação Omertá teve a primeira etapa em 27 de setembro contra organização criminosa, atuante em grupo de extermínio e milícia armada.

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