Capital

Fiscalização sanitária começará por aeroporto, mas ainda está sendo montada

Passageiros serão abordados na área de desembarque e casos suspeitos serão submetidos à testagem

Silvia Frias e Bruna Marques | 07/12/2021 08:52
Desembarque esta manhã, no Aeroporto Internacional de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Desembarque esta manhã, no Aeroporto Internacional de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

A fiscalização sanitária no Aeroporto Internacional de Campo Grande começou a ser montada esta manhã, com objetivo de identificar possíveis casos suspeitos de covid-19. A intenção é abordar todos os passageiros no desembarque, com testagem rápida para casos suspeitos. 

O superintendente da Gestão de Cuidados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Marcos Rodrigues, explicou à reportagem que assim que a estrutura for finalizada, as abordagens vão começar, possivelmente, já nos desembarques da manhã. À tarde, às 14h, está prevista uma “inauguração” com presença do secretário de Saúde, José Mauro Filho.

Marcos Rodrigues explica como será fiscalização. (Foto: Henrique Kawaminami)

Rodrigues disse que serão duas enfermeiras e um funcionário administrativo durante o dia e uma enfermeira e um administrativo à noite. 

“Os passageiros vão ser abordados, vamos ver se tem algum sintoma e, se tiver, faz o teste Swab aqui mesmo”, explicou. O resultado sai em período de 15 a 20 minutos. A intenção é abordar todos os passageiros.

Como anunciado ontem pelo secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, também está previsto polo de vacinação, mas ainda não sem previsão de início. 

A fiscalização sanitária também será feita na Rodoviária de Campo Grande, porém, segundo a assessoria da Sesau, o aeroporto foi priorizado por conta do maior fluxo de passageiros oriundos de São Paulo, onde já há casos relatados da variante Ômicron.

Karen lembra que pegou covid e teve que se isolar. (Foto: Henrique Kawaminami)

A executiva de contas Karine Voltan, 41 anos, mora em Cuiabá e chegou esta manhã em Campo Grande. “Acho que deveria ter sido lá atrás, desde o início, por ser capital, tinha que ter todo esse cuidado, principalmente para quem mora aqui”.

Karine contou que pegou covid e foi obrigada a se isolar do marido e das duas filhas, por 14 dias. Diz que tomou todos os cuidados, mas acredita ter contraído a doença por conta de descuido de terceiros. “Deveriam ter feito esse cuidado em todo o território nacional para se precaver do estrago”.

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