Capital

Fios aéreos vão “sumir” em outubro, mas “treino” pra retirar já começou na 14

Obras do projeto que revitaliza o centro caminham para o fim e próximo passo é colocar nova fiação subterrânea para funcionar

Izabela Sanchez e Fernanda Palheta | 27/09/2019 10:31
Cruzamento entre as ruas 14 de Julho e 26 de agosto, no centro de Campo Grande (Foto: Fernanda Palheta)
Cruzamento entre as ruas 14 de Julho e 26 de agosto, no centro de Campo Grande (Foto: Fernanda Palheta)

As obras do emblemático Reviva Campo Grande estão próximas do fim. A inauguração do projeto que começou pela requalificação da região central, futuro “shopping a céu aberto”, deve ocorrer em novembro. Com a nova fiação subterrânea já instalada, trabalhadores de Energisa, a concessionária de energia, começaram um teste de retirada da fiação aérea na quinta-feira (26).

Os técnicos retiraram parte dos cabos de alta tensão do cruzamento entre a Rua 14 de Julho e a 26 de agosto. Arquiteto do projeto Reviva, Amilton Cândido de Oliveira, afirma que a ação prepara os funcionários da concessionária para a retirada da fiação, que deve acontecer somente em outubro.

Na semana que vem, começa o período de teste da fiação subterrânea, que será ligada, “parte a parte”, à cada unidade consumidora do centro para operar por aproximadamente 10 dias. O período serve para analisar se a energia “corre” normalmente, sem problemas.

Depois disso, os fios aéreos serão retirados em trecho que liga a 14 à Avenida Fernando Correia da Costa, “sucessivamente”, até a quadra 10 da Avenida Mato Grosso. Depois dos fios, serão retirados os postes. Por último a Engepar, empreiteira que realiza as obras do Reviva, fica responsável por cobrir os buracos onde antes estiveram os postes.

Cabos de alta tensão no cruzamento entre 14 de Julho e 26 de agosto (Foto: Fernanda Palheta)

Reviva - A Prefeitura de Campo Grande celebrou no dia 30 de agosto o primeiro termo aditivo ao contrato com a Engepar, responsável pelas obras de requalificação da 14 de Julho, parte do projeto Reviva Campo Grande. Agora, o valor do contrato financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) passou de R$ 49.238.506,82 para R$ 60.455.110,03, um acréscimo de R$ 11.216.603,21.

Parte significante do trabalho da empreiteira junto às concessionárias na 14, a retirada dos postes e a remodelação dos cabos elétricos é citado pela Prefeitura como outro motivo para o aumento da quantidade de serviços.

O Reviva Campo Grande começou em 4 de junho de 2018, com previsão de transformar a região. O prazo final para entrega é março do ano que vem, mas a construtora fez compromisso com a Prefeitura de antecipar esse prazo para dezembro, a tempo das vendas de fim de ano, depois de muitas reclamações dos comerciantes com os bloqueios que afastaram clientes.

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