Capital

Filho de sargento morto acompanha perícia em local de execução

O crime aconteceu na Avenida Guaicurus, no Jardim Moema, em Campo Grande. Ilson ocupava o cargo de Gerente de Segurança e Polícia Legislativa da Assembleia há 4 anos

Viviane Oliveira e Bruna Kaspary | 11/06/2018 09:15
Perito criminal fazendo os primeiros levantamentos na cena do crime (Foto: Saul Schramm)
Perito criminal fazendo os primeiros levantamentos na cena do crime (Foto: Saul Schramm)

Também policial militar e lotado na 5ª Companhia, o filho do primeiro sargento Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos, executado a tiros de fuzil na manhã desta segunda-feira (11), acompanha os trabalhos da Perícia Técnica e da Polícia Civil no local.

O crime aconteceu na Avenida Guaicurus, no Jardim Moema, em Campo Grande. Ilson ocupava o cargo de Gerente de Segurança e Polícia Legislativa da Assembleia há 4 anos. Atenderam a ocorrência no local, os delegados Hoffman D'ávilla, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e Márcio Obara, da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios). Eles não quiseram comentar sobre a investigação.

A vítima seguia no veículo Kia Sportage, de cor branca, sentido bairro, quando foi atingida pelos disparos, perdeu o controle da direção e derrubou o muro de um comércio. Ilson morreu na hora. Ainda não há informação de quantos disparos o atingiu.

Primeiro sargento Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos (Foto: Acervo Pessoal)

O automóvel com várias marcas de tiros ficou atravessado na pista. No local, foram encontrados carregador de fuzil 556 e um extensor de coronha (equipamento para diminuir o impacto do fuzil), além de calibres de uma arma ainda não identificada.

No carro da vítima foram localizadas várias malas de viagem e revólver. O trânsito foi interditado no trecho para trabalhos da Polícia Civil e Perícia Técnica. A rua foi tomada por policiais militares e curiosos.

Próximo dali, por volta das 6h30, uma picape Fiat Toro vermelha foi incendiada em uma estrada vicinal, que fica na região da BR-163, na saída para São Paulo. O veículo foi destruído pelo fogo. Ainda não há detalhes sobre o caso, mas a suspeita é de que os homens que atearam fogo no carro estejam envolvidos na execução do sargento.

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