Capital

Fecomércio esclarece que não comprou prédio de escola CNEC

Nícholas Vasconcelos | 11/01/2013 15:05
Promotor Sérgio Harfouche discutiu fechamento com pais de alunos (Foto: João Garrigó)
Promotor Sérgio Harfouche discutiu fechamento com pais de alunos (Foto: João Garrigó)

A Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul) esclarece que não comprou o prédio da escola CNEC (Companhia Nacional das Escolas da Comunidade) Olívia Enciso, em Campo Grande. A escola, na avenida Afonso Pena, foi fechada no dia 22 do mês passado, deixando alunos com curto prazo para procurar outro estabelecimento e demitindo 50 professores.

Reunião nesta quinta-feira (10) debateu o fechamento da instituição e foi apresentado que a Fecomércio teria comprado o prédio por R$ 11 milhões para a ampliação da unidade Camilo Boni do Sesc (Serviço Social do Comércio).

“Não temos dotação orçamentária para comprar o imóvel e não temos esse dinheiro para comprar”, explicou o presidente da Fecomércio Edison Araújo.

Araújo explicou que a Federação foi procurada para comprar o prédio, que fica no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 25 Dezembro, mas descartou o interesse na transação comercial.

“Se fossemos comprar, o que é uma hipótese, teríamos de pedir um aporte para o Sesc Nacional, no Rio de Janeiro (RJ)”, disse.

A decisão do fechamento foi da direção nacional da CNEC, que iniciou há dois anos uma reforma administrativa que diminuiu a autonomia da escola em Campo Grande. Os pais de alunos reclamam que o colégio perdeu princípios sócio-educativos e ganhou um modelo empresarial.

O encontro de ontem apresentou propostas foram apresentadas para reverter o fechamento da escola, como a doação e construção de uma nova sede, política de descontos para atrair novos alunos.

 

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