Capital

Famílias que invadiram terreno ao lado de nova fábrica vão ser retiradas

Marta Ferreira e Bruno Chaves | 02/06/2014 12:02
Prefeitura deveria ter impedido ocupação, disse André nesta manhã. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeitura deveria ter impedido ocupação, disse André nesta manhã. (Foto: Marcos Ermínio)

A construção de uma nova unidade da multinacional ADM em Campo Grande vai forçar a retirada de famílias que invadiram, há anos, terreno de uma hectare pertencente ao Governo do Estado. Embora a fábrica de proteína de soja, orçada em US$ 250 milhões, vá ficar em um terreno privado, a área pública será usada para a implantação de um espaço de apoio, que incluirá estacionamento. O Governo estuda formas para compensar as famílias pelo investimento que fizeram no local.

Ao falar do assunto, durante o lançamento da pedra fundamental da fábrica, nesta manhã, o governador André Puccinelli (PMDB), destinou um puxão de orelha à administração municipal, que, segundo ele, deveria fiscalizar e evitar as invasões no terreno. Segundo o governador “de 4 a 6 famílias” ocupam a área.

O secretário de Produção e Turismo, Paulo Engel, informou que já existe decisão da Justiça determinando a saída das famílias. Segundo ele, como elas estão no local há bastante tempo, a retirada vai ser feita de forma a minimizar os transtornos. De acordo com ele, as famílias vão ser indenizadas pelos investimentos que fizeram ali.

O diretor de Negócios da ADM em Mato Grosso do Sul, Roberto Ciciliano, frisou que na área privada onde será construída a fábrica, ao lado da unidade já existente da ADM, não há invasão. Ele comentou a retirada das famílias na área pública dizendo que a indústria sabe da existência de uma comunidade vizinha ao complexo industrial e que essas questões são de responsabilidade do Poder Público.

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