Capital

Famílias deixam terreno da prefeitura após presença da Guarda Municipal

Juliana Brum | 19/08/2015 11:53
animal morto e sujeira foi o que restou após a invasão (Foto - Fernando Antunes)
animal morto e sujeira foi o que restou após a invasão (Foto - Fernando Antunes)

O terreno da prefeitura localizado às margens da Avenida Thyrson de Almeida, prolongamento da Avenida Ernesto Geisel, no Bairro Guanandi 2, em Campo Grande que havia sido invadido na última segunda-feira (17), está vazio com apenas alguns dos madeiramentos que o grupo de 25 famílias deixou após tentar construir suas casas.

Segundo o mecânico, Márcio Vieira, 48 anos morador de frente ao terreno contou que a Guarda Municipal esteve no local na tarde da segunda-feira e intimou as famílias a deixarem o local.

"Agente paga imposto e não é certo que invadam o terreno que é particular. Eles chegaram aqui e só fizeram baderna, queimando a mata e deixando lixo na área que pretendiam montar seus barracos" salientou o mecânico que mora há 6 anos no bairro.

O diretor-presidente da Emha, Enéas José de Carvalho Netto, afirmou que em sua gestão não irá tolerar invasões como esta que tinham como objetivo de pressionar a secretaria para que conseguissem suas casas próprias.

O diretor ainda afirmou que os nomes das famílias que constavam em listas de espera serão retirados devido a invasão ilegal que confirmou a ida de um funcionário no local e que as famílias, caso insistam permanecer na área da prefeitura, estarão inabilitadas de concorrer a uma moradia pela secretaria.

"Hoje a prefeitura não tem como atender e não terei tolerância com este tipo de invasores que querem na ganhar na força" explicou Enéas.

 

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