Capital

Família retira da Santa Casa menina baleada em assalto

Aline Queiroz | 25/02/2011 07:19

Adolescente foi removida a São Paulo para tratamento

Daniele foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Foto: Arquivo
Daniele foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Foto: Arquivo

Familiares de Daniele Fernanda Cogo de Lima, 17 anos, retiraram a adolescente da Santa Casa de Campo Grande, onde estava internada desde terça-feira (22/02), quando foi baleada em assalto ocorrido em frente à agência do HSBC da Avenida Afonso Pena.

Ela foi esta madrugada de avião para São Paulo, onde continua o tratamento em hospital particular.

De acordo com a mãe de Daniele, Marta Célia Cavalcante Cogo, o pai da adolescente tem convênio médico que cobre estas despesas e, por este motivo, a família decidiu pela transferência.

A menina viajou em avião convencional porque, segundo a família, tinha condição de fazer este deslocamento. O irmão de Daniele acompanhou a jovem.

Os familiares pagaram a passagem aérea e próxima a seguir viagem a São Paulo será a mãe de Daniele.

“Só fiquei aqui para esperar o hospital liberar a documentação”, completa Marta.

O padrasto Joel Alves dos Santos explica que a família quer segunda opinião em relação à possibilidade de retirar ou não o projétil que está no corpo da adolescente.

A bala entrou pelas costas, do lado direito, e os médicos em Campo Grande analisavam se retiravam o projétil ou não.

Daniele foi baleada em uma troca de tiros entre um policial civil e assaltantes. O roubo foi em frente ao banco HSBC, na Avenida Afonso Pena, e a adolescente foi baleada próximo ao cruzamento com a Rua Rui Barbosa.

Em frente ao banco, um ladrão apontou uma arma de fogo para um funcionário do HSBC, de 24 anos, que saía da agência, e roubou uma pasta que estava com ele.

Um vigilante, de 31 anos, da agência também saía no momento e teve a mochila roubada.

Em seguida, o assaltante subiu na garupa de uma moto. Ao ver a ação, o investigador colocou a arma dentro do capacete que carregava.

Quando passavam pelo homem, os bandidos perguntaram se era policial e ele então ergueu a camiseta, para mostrar que não carregava arma na cintura.

Os bandidos continuaram a fuga pela calçada em direção à Rua Pedro Celestino e atiraram contra o policial, que caiu no chão e revidou.

Daniele foi atingida e, perícia feita no dia do tiroteio, aponta a possibilidade do tiro ter partido dos marginais.

Pela posição em que estavam os assaltantes e o policial, os peritos acreditam que o disparo foi feito pelos ladrões.

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