Capital

Falta de sinalização transforma rotina em caos na saída de Três Lagoas

A fila é tão grande que há quem desista de ficar parado esperando uma oportunidade segura e se arrisca no meio dos veículos

Viviane Oliveira e Ronie Cruz | 05/06/2019 08:18
Filas de carros que se formam por motoristas que pretendem seguir para o Parque dos Poderes (Foto: Henrique Kawaminami)
Filas de carros que se formam por motoristas que pretendem seguir para o Parque dos Poderes (Foto: Henrique Kawaminami)

Um verdadeiro caos. É assim que os motoristas que moram na saída para Três Lagoas e precisam cruzar a Avenida Ministro João Arinos para entrar na Rua Jornalista Marcos Fernandes Rodrigues, que dá acesso ao Parque dos Poderes, descrevem o trânsito nos horários de pico.

Eles tentam atravessar a via, mas não conseguem em razão do fluxo intenso de veículos. Dessa forma, começam a se formar filas de carros, clicistas e motociclistas que tentam uma oportunidade para cruzar.

A funcionária pública aposentada Natércia Benites Souza reclama da situação. “Eu passo todos os dias por aqui. Hoje, por exemplo, esqueci um documento em casa. Agora, vou ter que voltar e depois fazer novamente esse trajeto. É muito complicado. A solução aqui seria uma rotatória”, disse.

A fila de carro é tão grande que tem quem desista de ficar parado esperando uma oportunidade segura e se arrisca na avenida fechando quem está na preferencial. “Os carros formam, pelo menos, 400 metros de fila”, lamentou o comerciante Matheus Henrique Souza dos Santos, 22 anos. A situação é tão crítica que os motoristas comparam o trânsito no local como uma roleta-russa.

Um dos motoristas que sugeriu a reportagem ao Campo Grande News aponta duas soluções para diminuir o caos no período de grande movimento: Sinalização semafórica ou lombada eletrônica com redução de velocidade para 30 km/h para proporcionar maior fluidez no trânsito.

Os horários de maior fluxo de veículos são no começo da manhã, por volta das 7h, no início da tarde e no começo da noite. A área é de intenso fluxo de veículos. A reportagem tentou falar com a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) sobre o assunto, mas não teve resposta até o fechamento deste texto. 

Motoristas reclama do trânsito intenso no horário de grande movimentação (Foto: Henrique Kawaminami)
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