Capital

Falha em projeto trava obra do presídio feminino com 407 vagas na Capital

Aline dos Santos | 05/02/2016 10:00

Uma falha de projeto trava a construção do presídio feminino em Campo Grande, no complexo penitenciário da Gameleira.

“O presídio feminino tem falha de projeto. Não é falha que cause dano, mas colocou a obra em situação complicada de executar caso não tenha como resolver. Estamos tentado ver se através de aditivo consegue corrigir as falhas. É feita análise técnica para definir a situação”, afirma o secretário estadual de Infraestrutura, Ednei Marcelo Miglioli.

O projeto com falhas foi encaminhado pelo governo federal. Há problemas, por exemplo, na muralha de fechamento, na caixa d'água. Com ordem de serviço datada de julho de 2014, a obra tem previsão de custo de R$ 14 milhões, sendo R$ 10,2 milhões da União e R$ 3,8 milhões do governo estadual. A ordem de serviço para a unidade com 6.249 metros quadrados foi assinada em julho de 2014.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa Garcia, a unidade de regime fechado terá 407 vagas. Quando inaugurado, o local vai receber as 358 internas do presídio Irmã Irma Zorzi. A capacidade na atual penitenciária na Capital é para 231 pessoas. A Agepen vai reaproveitar a estrutura do Irma Zorzi para outra unidade penal.

“Consequentemente, vai ficar uma reserva de vagas”, afirma o diretor. Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem 1.224 reeducandas, total que corresponde a 8,32% de pessoas nas unidades penais do Estado.

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