Capital

Exigência do Ministério da Saúde, posto da PM permanece fechado em UPA

Aline dos Santos | 29/08/2011 13:05
Posto policial era única sala fechada em inauguração de UPA. (Foto: Simão Nogueira)
Posto policial era única sala fechada em inauguração de UPA. (Foto: Simão Nogueira)

Na entrada da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário, inaugurada hoje em Campo Grande, a cena se repete. Há uma sala identificada como Posto Policial, mas como nas UPAs do Coronel Antonino e da Vila Almeida, o destino dela é ficar vazia.

Hoje, era o único setor com as portas fechadas. “Já pedimos para o secretário de Justiça e Segurança Pública. Vamos trabalhar para ver se coloca aqui”, afirma o secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina Martins.

No início de 2010, com diversas ocorrências de agressões envolvendo pacientes, funcionários e médicos, foi pedido que os postos das UPAs fossem ocupados por policiais militares, mas a pretensão foi negada por falta de efetivo.

A presença de policiais é uma determinação do Ministério da Saúde, portanto, o espaço para os policiais já consta no projeto arquitetônicos das unidades de pronto atendimento.

“Se tivesse policial, uma mulher que fosse agredida pelo marido já poderia fazer o boletim de ocorrência aqui mesmo”, afirma o secretário, sobre a necessidade da presença da PM. A segurança dos prédios é feita pela Guarda Municipal. “Quando tem algum incidente, briga. Eles chamam a PM”, explica.

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