Capital

Evento de motoqueiros que terminou em confusão tinha autorização da Agetran

Helton Verão e Elverson Cardozo | 18/08/2013 17:46
Cigcoe e Polícia Militar precisaram agir para dispersar o público (Foto: Cleber Gellio)
Cigcoe e Polícia Militar precisaram agir para dispersar o público (Foto: Cleber Gellio)

O encontro de motoqueiros embaixo do pontilhão, na entrada da Vila Popular, próximo ao Aeroporto de Campo Grande que terminou em confusão neste domingo tinha a autorização do chefe de serviços de fiscalização de trânsito da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Carlos Guarine. É o que garante os organizadores, Marcelo de Almeida e Marlon Cândido da Luz, de 20 e 21 anos respectivamente.

De acordo com eles, o evento aconteceu no local por falta de opções, pois a classe não tem um local especifico e autorizado para realizar seus eventos. “Esse é o primeiro encontro realizado para motoqueiros que fazem manobras radicais. O Guarine da Agetran autorizou o evento. Mas acabou ultrapassando a nossa expectativa, chegando a 3 mil pessoas”, avalia Marcelo de Almeida.

O “evento” acabou com três viaturas do Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e duas da Polícia Militar irem ao local por denúncias de desordem. O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local para atendimento de um jovem que sofreu acidente.

Almeida disse estar envolvido no evento há mais de três meses através das redes sociais e que a polícia só foi ao local devido as denúncias de veículos estacionados em local proibido. “Precisávamos deste evento para mostrar que precisávamos de um espaço para nós”, conta o organizador.

O Campo Grande News entrou em contato com Carlos Guarine, que confirmou ter dado aval para o evento, com a afirmação dos organizadores de que uma viatura do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar estariam a disposição no evento.

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