Capital

Estacionamento rotativo garante vagas para consumidores em Campo Grande

Informe à População | 03/07/2017 06:40
Consumidor adquire "tempo" para usar parquímetro no centro de Campo Grande. "Hoje, o estacionamento rotativo realmente funciona na Capital". (Foto: Marcos Ermínio)
Consumidor adquire "tempo" para usar parquímetro no centro de Campo Grande. "Hoje, o estacionamento rotativo realmente funciona na Capital". (Foto: Marcos Ermínio)

Implantado com o objetivo de possibilitar a alternância do uso de vagas na região central de Campo Grande, o estacionamento rotativo vem contribuindo para aprimorar a comodidade da população durante as compras e incrementar o comércio da cidade.  

Principalmente a partir de 2016, pode-se afirmar que o estacionamento rotativo realmente funciona no centro da Capital.

"O serviço havia caído em descrédito, porque muitos trabalhadores do comércio estacionavam seus carros em frente ao local de trabalho de manhã e só retiravam no final da tarde, sem qualquer tipo de penalidade. Faltava fiscalização e orientação”, explica o sócio-proprietário da FlexPark, Thiago Domingues Nogueira, 32. 

Pesquisa encomendada pela empresa, mostra que existem cerca de 5 mil trabalhadores atuantes no comércio da região central. Desse total, apenas 30% são usuários do transporte público coletivo, enquanto que 70% vão trabalhar de carro e estacionam justamente nas vagas destinadas aos consumidores.

“Recebemos muitas reclamações, principalmente de comerciantes, que queriam ter vagas disponíveis na frente de seus estabelecimentos. Intensificamos a fiscalização e, hoje, o consumidor pode sair de casa com a certeza de que vai encontrar uma vaga quando for fazer suas compras", frisa. 

O empresário garante que o consumidor não mais precisa dar voltas nas quadras e perder tempo procurando um estacionamento, "o que levava muita gente a desistir das compras, impedindo o crescimento e lucratividade dos empresários".

Fachada da FlexPark, na região central de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Melhorias na cidade – Parte do valor arrecadado com a cobrança pelo estacionamento rotativo, referente à taxa de remuneração da concessão, é destinada aos cofres públicos municipais para que seja revertido em melhorias no trânsito de Campo Grande. 

Das alíquotas de tributos mensais, 5% vai para ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza), 0,65% para PIS (Programa Integração Social), 3% Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) Patronal, pago sobre a folha de pagamento.

Já as alíquotas dos tributos sobre o faturamento trimestral (sobre a receita bruta auferida mensalmente, de 16,33%), contempla-se 2,88% de Contribuição Social, 4,80% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), e ainda 10% de IRPJ, quando o faturamento excede R$ 60 mil.

"Em torno de 28,5% vai para Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que investe em desenvolvimento, em sinalização e serviços como tapa-buraco. É um valor que retorna para a população em benefícios na cidade. Por isso é fundamental estar sempre se buscando o reequilíbrio financeiro e econômico da empresa", ressalta.

Thiago Domingues Nogueira é sócio-proprietário da FlexPark.

Capacitação constante - Do valor arrecadado, parte também é destinada à capacitação de seus orientadores. 

"Pesquisa encomendada pela FlexPark também mostrou que houve uma expressiva queda no movimento do comércio local devido a fatores como a atual crise política, que afeta diretamente a economia, mas também pela falta de vagas no centro", explica Thiago.

Como havia muita reclamação da falta de fiscalização, o foco da nova administração da empresa voltou-se fortemente à capacitação de seus colaboradores - investimento constante realizado pela concessionária.

"O resultado vem sendo excelente. Nosso orientadores estão cada vez mais preparados para ajudar as pessoas", pontua. 

O sistema de estacionamento rotativo FlexPark possui 63 orientadores, sendo 3 supervisores, capacitados e estrategicamente posicionados para auxiliar motoristas, monitorar vagas e inibir irregularidades. Dão força ao "time" outros 17 funcionários administrativos.

Recentemente foi contratado um sistema de treinamento, válido pelo período de 1 ano, para que todos os orientadores e funcionários administrativos participem de cursos específicos.

Para isso foi contratada a empresa "Sem Mais Desculpas" tendo seus cursos ministrados pelos palestrantes Aly Baddauhy Jr e Paulo .

“A finalidade é aprimorar a qualidade do atendimento à população e a qualidade do próprio parquímetro”, esclarece Thiago.

Ele, cita, como exemplo, o aplicativo que será lançado no mês de setembro que permitirá aos clientes comprar pelo celular horas de estacionamento e saber quais vagas estão disponíveis no centro da cidade. A tecnologia funcionará nas plataformas Android eIOS, e será disponibilizado na GooglePlay, na AppStore e no site da FlexPark.

Orientador da FlexPark em plena atuação no centro da Capital. Investimento em capacitação é constante. (Foto: André Bittar)
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