Capital

Entidades reclamam de antenas de telefonia, ainda instaladas em escolas

Angela Kempfer | 19/03/2011 08:53
Antena na escola Arlindo Lima. (Foto: João Garrigó)
Antena na escola Arlindo Lima. (Foto: João Garrigó)

Apesar de decreto municipal que proíbe antenas de telefonia em terrenos de escolas, a presença de duas delas em prédios municipais de Campo Grande é verificada ainda hoje.

Os equipamentos estão instalados nas escolas municipais Arlindo Lima, no centro e na Nelson Pinheiro, na Vila Corumbá. A prefeitura aluga esses espaços para as empresas, o que há tempos é polêmica na Capital.

Preocupado com os efeitos que as ondas transmitidas podem causar à saúde dos estudantes, Formads (Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul) resolveu convocar mais um debate sobre o assunto.

“Ainda não existem estudos conclusivos sobre o impacto da radiação dessas antenas sobre a saúde humana. E devemos levar em conta que nessas escolas estudam crianças. Por outro lado a prefeitura não pode se transformar numa imobiliária alugando espaços públicos para fins privados. E ainda mais em áreas de escolas públicas”, Haroldo Borralho, presidente do Cedampo (Centro de Documentação de Movimentos Populares).

A entidade já acionou a Promotoria de Meio Ambiente para que seja respeitado o decreto.

A lei define que está vetada a instalação desses equipamentos em praças, áreas verdes, prédios públicos e escolas do ensino fundamental e médio.

A reunião sobre o assunto será no dia 25 de março, próxima sexta-feira, à partir das 14 horas, na sede do Cedampo, na rua Nicolau Fragelli, 86, centro, próximo da antiga rodoviária.

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