Capital

Engavetamento reforça protesto por mais sinalização em frente à Uems

Guilherme Henri | 24/06/2016 11:11
Estudantes reclamam que em frente a universidade não existe uma passagem adequada para pedestres (Foto: Silas Lima)
Estudantes reclamam que em frente a universidade não existe uma passagem adequada para pedestres (Foto: Silas Lima)

Engavetamento de quatro veículos na manhã desta sexta-feira (24) em frente à Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) reforçou o protesto dos acadêmicos que pedem mais sinalização de trânsito no local.

Segundo uma das motoristas que esteve envolvida no acidente, mas preferiu não ter a identidade revelada, o veículo de uma auto-escola parou na faixa de pedestre. Como se trata de uma rodovia, a MS-080 outros três veículos bateram. “Se tivessem mais lombadas para que os motoristas reduzam a velocidade esse acidente não tinha acontecido. Passo por esse trecho diariamente e vejo que acidentes de trânsito se tornaram comuns por aqui”, disse a motorista.

O discurso dela foi aproveitado por acadêmicos de medicina da universidade, que ao Campo Grande News disseram que a reivindicação por melhorias no trânsito é feita desde que a universidade foi inaugurada.

“Não existe uma passagem adequada para estudantes e pedestres que moram depois da rodovia. Precisamos cruzá-la o que nos coloca em risco todos os dias, pois os veículos trafegam em alta velocidade. Uma colega de sala mesmo quase foi atropelada duas vezes”, disse a acadêmica Marcela Correa Freitas, 20.

Opinião que foi compartilhada pelo estudante André Meyer Duchatsch, 22 , que disse que além do problema dos pedestres motoristas também enfrentam dificuldades no trecho. “Falta iluminação. De noite é quase impossível ver quem está na calçada que fica entre a universidade e o ponto de ônibus, por exemplo. Quando estou no volante fico até com medo de passar perto da universidade e atropelar alguém. Sem mencionar o retorno que é muito distante para quem está no sentido Campo Grande e precisa entrar no bairro”, explica.

A dupla foi unânime em dizer que o local precisa de redutores de velocidade, iluminação e um reforço na sinalização. Essas reivindicações fizeram parte da pauta de dois protestos que foram realizados entre o final de semana passado e esta quarta-feira (22) pelos acadêmicos em frente à universidade.

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