Capital

Empresas de ônibus estudam novas restrições para conseguir rodar até 2ª

Mais de 20 “fresquinhos” e outras linhas usadas como reforço já foram retiradas das ruas de Campo Grande

Danielle Valentim | 25/05/2018 10:48
Passageiros embarcando em linha no Terminal Morenão. (Foto: Danielle Valentim)
Passageiros embarcando em linha no Terminal Morenão. (Foto: Danielle Valentim)

O protesto dos caminhoneiros que há cinco dias provoca bloqueios em rodovias e desabastecimento em todo o país já reflete no transporte público de Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, o Consórcio Guaicurus já retirou 20 ônibus de circulação e substituiu outros 55, sendo 23 “fresquinhos” e 32 articulados, mas estuda fazer novas restrições para conseguir rodar até a próxima segunda-feira (28).

A medida que retirou linhas e substituiu outras que consomem o dobro de combustível foi tomada após reunião com a Agetran (Agência Municipal de Transportes e Trânsito) na quinta-feira (24) devido à greve dos caminhoneiros, que impedem a chegada do diesel à cidade.

Na manhã desta sexta, passageiros já sentiram o impacto da redução dos ônibus e enfrentaram linhas superlotadas. Conforme o Consórcio Guaicurus, além dos 20 veículos retirados de circulação, 32 ônibus articulados e 23 com ar-condicionado, os “fresquinhos”, foram trocados por carros comuns, já que consomem o dobro de combustível.

No entanto, o diretor da Assetur - Consórcio Guaicurus afirma que a empresa estuda novas restrições para continuar rodando.

“Estamos remanejando algumas linhas e retirando alguns ônibus, no caso, os que fazem reforço. A finalidade é estender o serviço, pois mesmo com as restrições já feitas o combustível armazenado só deve atender até segunda-feira”, disse.

Em Dourados - A mesma previsão atinge Dourados, a 233 km de Campo Grande. A empresa Medianeira, que detém a concessão do transporte público conseguiu abastecer os veículos ontem e deve manter o serviço sem interrupção até domingo.

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