Capital

Mesmo sem shows, Expogrande foi boa, afirmam comerciantes

Luciana Brazil | 22/04/2012 14:01
No último dia de Expogrande famílias aproveitaram para passear pela feira. (Foto: João Garrigó)
No último dia de Expogrande famílias aproveitaram para passear pela feira. (Foto: João Garrigó)

No último dia da Expogrande na Capital comerciantes afirmam que as vendas foram positivas e que sem os tradicionais shows a exposição ficou ainda melhor. Empresários e comerciantes ressaltaram que a decisão que impediu a realização de shows no Parque Laucídio Coelho não atrapalhou em nada o desenvolvimento da feira agropecuária. “Ficou bem melhor sem os shows. Elitizou o público e quem vem é porque quer comprar mesmo”, disse o empresário Clorivaldo Moreira Silva, 29 anos.

Para os empresários, a baderna e o tumulto que os shows acabavam gerando, afastava os clientes em potencial. “Os pecuaristas, as pessoas interessadas em fazer negócio se afastam quando percebem muita bagunça”, frisou o representante de uma empresa de agronegócio, Luiz Gênova.

Segundo o gerente do parque, Vadelor de Pádua de Melo, disse que nada foi prejudicado, mas para as pessoas queriam o entretenimento pode ser que tenha ficado mais "sem graça". “Só o divertimento da área de show foi prejudicada. Mas a feira neste ano foi ótima e agradou a todos”.

As vendas na exposição foram mantidas e o resultado foi satisfatório, apesar de algumas opiniões adversas. “Pode ter sido bom para os comerciantes, mas eu achei que a feira ficou um pouco morta porque agora não tem mais show. Mas mesmo assim eu venho para ver e trago as minhas filhas”, afirmou Eder Gracia, encarregado de mecânico, enquanto passeava com a família. “Eu moro aqui perto e para mim o show não incomodava nem um pouco”, frisou.

“Eu acho que está bem melhor e estou vendendo bem mais, antes era muita baderna e agora é muito mais tranquilo”, disse a empresária Roza Vanild, 69 anos, dona de uma empresa de doces.

Na manhã do último dia, visitantes aproveitaram para acompanhar a exposição de cavalos árabes.

Empresário diz que a traquilidade elitizou o público e as vendas foram positivas. (Foto: João Garrigó)
Eder diz que feira ficou morta sem shows, mas ainda assim ele traz a família para se divertir. (Foto: João Garrigó)
Nos siga no