Capital

Emha suspende chamada para obra de 600 imóveis populares no Centro

Projeto previa contemplar famílias que moram ou trabalham na região central

Jones Mário | 26/08/2019 11:55
Edital previa construção de condomínio vertical atrás do inacabado Centro de Belas Artes (Foto: Reprodução)
Edital previa construção de condomínio vertical atrás do inacabado Centro de Belas Artes (Foto: Reprodução)

A Emha (Agência Municipal de Habitação) suspendeu por prazo indeterminado chamamento público para construção de pelo menos 600 unidades habitacionais no bairro Cabreúva, região central de Campo Grande. Segundo aviso, a interrupção se deve à reformulação do programa Minha Casa Minha Vida em âmbito nacional.

O chamamento previa elaboração de anteprojeto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, além da execução das obras de condomínio vertical, com unidades comerciais e de serviços.

O terreno utilizado tem 5,9 hectares, de propriedade da Emha, e é fruto de desmembramento de chácara situada na margem direita do Córrego Segredo. A área fica atrás do inacabado Centro de Belas Artes, entre as ruas Plutão e Alfenas.

Terreno da Emha tem 5,9 hectares (Foto: Reprodução)

O projeto previa contemplar famílias que moram ou trabalham na região central da cidade e enquadradas nas faixas 1,5 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida, para rendas de até R$ 2,6 mil e até R$ 4 mil, respectivamente. No mínimo, 45% das habitações deveriam ser destinadas à faixa 1,5, mediante sorteio dos cadastrados pela Emha, e 25% à faixa 2 do programa.

O recebimento e abertura das propostas seria nesta terça-feira (27). O edital previa contrapartida de pelo menos R$ 5,1 milhões da empresa vencedora.

O aviso de suspensão foi publicado em edição extra do Diogrande (Diário Oficial do Município).

Condomínio teria área de uso comercial (Foto: Reprodução)

Recuperação – De acordo com edital de chamamento público, o empreendimento seria uma das principais intervenções da segunda etapa do Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande, chamado de Viva Campo Grande II. O projeto pretendia promover habitação e requalificação dos espaços públicos como elementos para recuperação e revitalização da área central.

Um dos diferenciais do condomínio vertical seria a obrigatoriedade de utilizar fachada ativa no térreo, aberta para circulação e destinada a uso comercial de médio e pequeno porte. A empresa selecionada ficaria livre para negociar a ocupação destes espaços.

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