Capital

Em resposta ao Ministério Público, secretário diz que atendimento deve melhorar

Fernanda Mathias e Guilherme Henri | 06/06/2016 10:59
Secretário disse que prioridade agora é atender bem e diminuir mortes. (Foto: Fernando Antunes)
Secretário disse que prioridade agora é atender bem e diminuir mortes. (Foto: Fernando Antunes)

Chega ao fim o prazo de 10 dias que o MPE (Ministério Público Estadual) deu às secretarias estadual e municipal de Saúde para que expliquem as ações desenvolvidas para combater a circulação do vírus H1N1. A recomendação foi dada no último dia 25, com prazo de 10 dias para que o poder público apresente as medidas que foram adotadas.

Nesta manhã o secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, disse ao Campo Grande News, durante ações da Caravana da Saúde no Hospital Regional Rosa Pedrossian, que está em contato tanto com o MPE quanto com o MPF (Ministério Público Federal) e que, embora entenda a importância da vacina, é cientificamente comprovado que o atendimento eficiente nas primeiras 48 elimina 90% das chances de óbito. Tavares lembrou que mais significativo que o número de notificações de casos confirmados, é o aumento de mortes.

“O que precisa ser feito é priorizar o atendimento, recapacitar os profissionais para diagnóstico já na fila para que a pessoa que chegar apresentando sintomas mais graves que podem levar à suspeita sobre gripe, seja levada de imediata para atendimento médico”.

Até agora, conforme o último relatório, divulgado quarta-feira (01) morreram 32 pessoas por conta da doença, tornando 2016 como o ano com maior número de óbitos confirmados desde 2009, quando o vírus da gripe foi detectado pela primeira vez em uma epidemia no México.

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