Capital

Em protesto, 100 médicos especialistas vão às ruas consultar população

Graziela Rezende | 31/07/2013 11:59

Pediatras, ortopedistas, cardiologistas, neurologistas, clínicos gerais e até uma especialista em câncer bucal, abdicaram dos plantões nos hospitais e clínicas da Capital para atender à população, durante um protesto realizado na manhã desta quarta-feira (31), na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. Após o atendimento, no qual a pessoa recebe orientações e em alguns casos o encaminhamento médico, a intenção é falar sobre as reivindicações da categoria.

O protesto, que ocorre em conjunto com as ações da Fenan (Federação Nacional dos Médicos), em diversas capitais brasileiras, pretende pedir a validação dos médicos estrangeiros para atuarem no Brasil, bem como o veto ao ato médico, que exige a permanência do profissional por mais dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde).

“Estas paralisações ocorrem principalmente pela medida do governo federal nos últimos meses, com relação a área da saúde. É uma ação voluntária, que ocorrerá até às 16h e conta com 50 a 100 profissionais por turno. Os atendimentos médicos de urgência e emergência continuam ocorrendo, tanto que deixamos essa ação ser voluntária”, afirma Marco Antônio Leite, presidente do Sinmed/MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul).

"Acho muito válido o movimento, porque os baixos salários pagos para os médicos, por parte da prefeitura e governo estadual, só poderia dar nisso. Eles precisam de condição para trabalhar e são os principais que não podem faltar", diz o aposentado Ariovaldo Correa, 61 anos.

No local ainda estão sendo recolhidos agasalhos para serem doados a pessoas carentes.

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