Capital

Em dia de higienização das mãos, hospital tenta diminuir indice de infecção

Taxa global de infecção hospitalar de março foi de 7% no HU

Yarima Mecchi | 05/05/2017 13:02
Infectologista, Andyane Tetila (à esquerda), e diretora-presidente, Andreia Antoniolli (de branco). (Foto: André Bittar)
Infectologista, Andyane Tetila (à esquerda), e diretora-presidente, Andreia Antoniolli (de branco). (Foto: André Bittar)

Comemorado nesta sexta-feira (5) o Dia Mundial de Higienização das Mãos foi de palestra e trabalho para os profissionais que trabalham no HU (Hospital Universitário) de Campo Grande. Entre os três maiores do Estado, a unidade tenta reduzir ainda mais o índice de infecção hospital dos pacientes.

Mesmo estando abaixo do nível aceito pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de 14%, a unidade está orientando e capacitando médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, residentes e alunos para evitar aumentar o nível de infecção hospital e conseguir diminuir o índice. Taxa global de infecção hospitalar de março foi de 7% no HU.

A responsável pelo setor de controle de infecção do hospital e médica infectologista, Andyane Tetila, disse que o principal foco das palestras é conscientizar os profissionais em lavar as mãos o tempo todo.

"Temos que conscientizar principalmente na higienização das mãos. É um hospital de alta complexidade e recebe pacientes graves. Também somos referência no tratamento de doenças infecto parasitarias", destacou.

Enfermeira, Ellen Ribeiro. (Foto: André Bittar)

A diretora-presidente da unidade, Andreia Antoniolli, destacou que a ação é feita todo anos por conta do hospital ser uma extensão do curso de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O hospital também está conscientizando os funcionários a não usarem anéis, colares e relógios.

"Tem uma determinação NR32 que não permite o uso de adornos. Vamos colocar relógio de parede pelo hospital e estamos sempre fazendo esse trabalho por conta dos acadêmicos e residentes que iniciam todo ano", afirmou.

Como executora do serviço de controle de infecção hospitalar a enfermeira, Ellen Ribeiro, disse que em 2016 foram feitas coletas das mãos dos profissionais para verificar quais bactérias eles carregavam a fizeram testes de resistências aos antibióticos.

"Nós mostramos que eles realmente têm bactéricas nas mãos e a importância da higienização das mãos. A luva cirúrgica não substitui a água e o sabão", destacou.

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