Em comemoração ao Dia do Farmacêutico, voluntários atendem pessoas
Visitantes puderam fazer aferição da pressão, glicemia, fazer cadastramento para doação de medula óssea e até receber dicas para saber reconhecer animais peçonhentos
O CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia) resolveu comemorar o Dia do Farmacêutico com uma ação oferecendo diversos gratuitos para a população, no calçadão da rua Barão do Rio Branco, em Campo Grande.
A atividade estava programada para acontecer atá às 16h, mas por conta da grande procura, os voluntários continuam atendendo quem chega até o local. Foram 302 pessoas atendidas até o momento.
Os voluntários ofereceram aferição da pressão arterial, glicemia e orientações sobre a saúde para a população que passou pelo local.
Os visitantes ainda puderam conhecer de perto quais são os animais peçonhentos com a equipe do Civitox, fazer o cadastramento para doação de medula óssea no ônibus da Hemosul e entregar os medicamentos vencidos, que serão encaminhados para o correto descarte.
Muitos funcionários de lojas do Centro aproveitaram a ação para cuidar da saúde. O promotor de vendas Ricardo Brito, de 28 anos, aproveitou o horário de almoço para aferir a pressão e ver como estava sua glicemia.
Ele ainda se cadastrou como doador de medula óssea e aprovou a iniciativa do CRF. “Na rotina de trabalho a gente acaba não tendo tempo para fazer essas coisas e é sempre bom iniciativas como essa, ainda mais gratuitamente”, diz.
Já para a chapeira Luciana Aparecida Batista, de 30 anos, a ação foi importante para ela saber como ter cuidado com animais peçonhentos.
“Qualquer bichinho que vejo acho que é peçonhento e já fico com medo. É muito importante esse tipo de ação pra gente conhecer de verdade e saber o que fazer”, diz.
Ela e toda a família viram de perto os animais peçonhentos mais perigosos, entre os que foram levados pelo Civitox: a cobra jararaca, a aranha madeira e os escorpiões amarelo e marrom. A orientação para quem for picado por qualquer animal peçonhento é ligar para 0800 722 6001.
Medula óssea - De acordo com a responsável pela coleta de medula óssea no Hemosul, Lucéia Fernandes da Silva, foram cadastrados 82 pessoas até às 14h30 de hoje.
O doador preenche um cadastro e doa 4 miligramas de sangue, a partir de então, o voluntário vai para o cadastro nacional de doadores e se for compatível com algum paciente é contactado.
Em 11 anos de cadastro, foram apenas 16 pessoas das 101 mil cadastradas em Mato Grosso do Sul que apresentaram compatibilidade com algum paciente do país, de acordo com o Hemosul.
“É muito difícil encontrar algum doador porque tem que ter 100% de compatibilidade e isso até dentro da família é difícil”, explica.
Por isso, ela frisa que é muito importante aumentar o cadastro de doadores, para que assim, possa ter mais chances do paciente encontrar alguém compatível.