Capital

Em caso de fogo, torres com mais de 25 andares dependem de escada interna

Luciana Brazil | 11/04/2014 08:35
Torres com mais de 25 andares em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)
Torres com mais de 25 andares em Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)

O aumento na quantidade de prédios com mais de 25 andares em Campo Grande, tem levantado questões relevantes sobre segurança. A possibilidade de um incêndio nessas torres passou a ser preocupação entre os moradores. A única viatura escada magirus, utilizado pelo Corpo de Bombeiros da Capital, mede aproximadamente 30 metros, uma altura correspondente a um prédio de 10 andares - bem inferior ao tamanho destas torres.

O caminhão é comumente usado em casos de incêndio. Conforme os bombeiros, o modelo apresenta outros tamanhos, porém, em Campo Grande, apenas a menor viatura está disponível.

O engenheiro Mario Borges da empresa Cosenge, especializada em engenharia de incêndio, garante que as escadas destes edifícios são projetadas para permitir que todos os moradores desocupem o prédio de forma segura e não dependam da escada magirus.

Ele ainda informou que essas escadas têm resistência ao fogo de até quatro horas. Uma antecâmara com porta corta-fogos e dutos, que são uma espécie de chaminé, drenam a fumaça, permitindo que a escada fique livre dela. Os moradores podem deixar o prédio de forma independente.

Conforme Borges, os condôminos devem ser orientados pela administração sobre as medidas de segurança. “As portas corta-fogos devem sempre ser mantidas fechadas, o que garante que as escadas estarão sempre preservadas e prontas para uso em casa de incêndio”, ressaltou o engenheiro.

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