Capital

Em briga com Bernal, agentes de saúde fazem assembleia na quarta

Gabriel Neris e Luciana Brazil | 15/04/2013 14:39
Agentes protestaram no último dia 9 com passeata da Sesau ao Paço Municipal (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)
Agentes protestaram no último dia 9 com passeata da Sesau ao Paço Municipal (Foto: Arquivo/Marcos Ermínio)

Os agentes de saúde de Campo Grande se reúnem na próxima quarta-feira (17) em assembleia para definir as estratégias de enfrentamento ao Executivo sobre o projeto 8h. A reunião será, às 19h, no Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande).

Atualmente a jornada de trabalho é das 7h às 17h, com duas horas de almoço. De acordo com Marcos Tabosa, presidente do Sisem, a intenção é reduzir a jornada para no mínimo 7 horas corridas. Tabosa afirma que o número de visitas nas residências aumentaria. “Os agentes estariam sacrificando o almoço deles”.

O presidente do Sisem diz que o projeto estava avançado ainda na administração do ex-prefeito Nelson Trad Filho (PMDB). “A gestão passada entendeu isso”.

Conforme Tabosa, se até o próximo sábado (20) o prefeito Alcides Bernal (PP) não dar uma resposta aos agentes e não aprovar o projeto, uma assembleia geral será convocada envolvendo todas as categorias, como agentes de saúde comunitários, agentes públicos, agentes de combate a endemias, além de administrativos e de nível superior.

O presidente do Sisem também cobra um posicionamento de Bernal em relação à falta de insalubridade, periculosidade, e plano de cargos e carreiras. O repasse integral de R$ 950, verba vinda do Ministério da Saúde, é outra reivindicação dos servidores, já que atualmente recebem o salário mínimo.

No último dia 9 os agentes comunitários de saúde realizaram um protesto em frente à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e seguiram até o Paço Municipal com faixas, fogos e carros de som.

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