Capital

Em blitz, pai dá tapa no rosto de criança e vai preso por maus-tratos

Flagrante aconteceu na noite de ontem, na Avenida Afonso Pena com a Rua Guia Lopes

Por Viviane Oliveira e Clara Farias | 12/02/2024 11:55
Afonso Pena com a Guia Lopes, onde ocorreu a blitz na noite de ontem (Foto: divulgação / Google)
Afonso Pena com a Guia Lopes, onde ocorreu a blitz na noite de ontem (Foto: divulgação / Google)

Na noite de ontem (11) na blitz Lei Seca, um homem de 38 anos foi preso por maus-tratos após agredir o filho de 11 anos com tapa no rosto na frente de policiais. O flagrante aconteceu na Avenida Afonso Pena com a Rua Guia Lopes, no Bairro Amambaí, região central de Campo Grande. 

Conforme o registro policial, durante a fiscalização, a equipe do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito) abordou o Jeep Compass dirigido por uma mulher de 49 anos, que voltava da festa de Carnaval e tinha como passageiros o primo e o filho dele. 

A mulher apresentava sinais de embriaguez e foi convidada a fazer o teste do bafômetro. Ela se negou e os policiais então passaram a dar entrada nos procedimentos administrativos. A motorista foi informada de que o carro estava retido e só seria entregue para uma pessoa habilitada, momento em que o primo se exaltou, tomou a chave da mulher e se negou a entregar à polícia. 

Durante a ocorrência, o menino tentou pegar o telefone do pai e ligar para a avó, mas foi agredido com um tapa no rosto na frente dos policiais, que imediatamente deram voz de prisão ao autor. Segundo a polícia, foi necessário o uso da força para conter o agressor, que se recusava a obedecer às ordens dadas pela equipe.

Ele foi levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada), onde foi autuado por maus-tratos. O delegado Rômulo Teixeira arbitrou fiança no valor de R$ 4 mil, o homem fez o pagamento e foi solto no fim desta manhã.

Na delegacia, o autor se reservou ao direito de falar somente em juízo. 

(*) Os nomes dos envolvidos foram omitidos para garantir a preservação da identidade da criança, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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