Capital

Eletricistas comemoram seu dia trabalhando para manter cidade acesa

Profissionais trabalham com risco eminente e pontuam que um erro pode ser fatal

Danielle Valentim | 17/10/2018 12:19
(Foto: Marina Pacheco)
(Foto: Marina Pacheco)

Os chamados da população não têm hora para acontecer, mas o trabalho dos eletricistas não para durante as 24 horas do dia. Profissionais de Campo Grande, por exemplo, comemoram o dia 17 de outubro trabalhando para manter a cidade acesa e o fornecimento de energia em ritmo perfeito.

Faça chuva ou faça sol, os colaboradores vão as ruas para garantir o pleno funcionamento da energia à comunidade. Nesta manhã, a Energisa abriu as portas e mostrou de perto o dia a dia desses trabalhadores.

A equipe do Campo Grande News acompanhou um atendimento da Energisa, a uma falta de energia na Avenida Ministro João Arinos, no Bairro Noroeste. Os eletricistas saíram da Subestação Miguel Couto, no Jardim São Lourenco.

A unidade que atendeu o chamado não é a maior em número de clientes, mas em potência instalada. Atualmente, atende 50 mil moradores das regiões central e leste de Campo Grande. A Energisa conta com mais de 1200 eletricistas, sendo 663 ligados diretamente à empresa e 537 terceirizados.

Como funciona? Cada chamado é específico, mas, obrigatoriamente, assim que a equipe chega ao endereço referido, um dos eletricistas entra em contato com o responsável, para verificar se o problema persiste.

Somente após confirmação é que a chave central é desligada. Antes dos trabalhos iniciarem, a dupla sinaliza o local com cones e iniciam o processo de vestimenta dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).

Protegidos, os dois profissionais armam a escada e buscam o motivo do desabastecimento. No local, que funciona como uma empresa foi constatada a falta de energia. De forma técnica, os dois eletricistas fecharam a chave, do tipo fusível e realizaram a troca.

“Nosso dia a dia é trabalhar com risco e eminente, um erro pode ser fatal", disse Edenir. (Foto: Marina Pacheco)

O eletricista Edenir Teles tem 36 anos e há 12 trabalha no ramo. Ele explica que por mais que a empresa forneça os aparatos necessários de segurança, a cobrança e preocupação são maiores em dias de chuva.

“Nosso dia a dia é trabalhar com risco e eminente, um erro pode ser fatal. Nesta época, em decorrência das chuvas, aumenta a cobrança, mas a empresa fornece os aparatos necessários e curso para trabalharmos de forma correta. Nós não temos final de semana, trabalhamos 24 horas por dia. Enquanto a comunidade dorme nós trabalhamos, mas sempre com o valor segurança em primeiro lugar”, disse.

Edenir pontua que a população pode ajudar na segurança, para evitar acidentes. “Nós trabalhamos sempre em busca de segurança. Segurança acima de tudo. E o que pedimos para população é que respeitem locais perigosos, que não se aproximem de cabos rompidos e que não deixem seus filhos soltarem pipas próximos a fiações”, disse.

O trabalho é feito em duplas. (Foto: Marina Pacheco)

Veja abaixo mais imagens do atendimento desta quarta-feira:

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