Durante ação no Centro, agentes combatem focos de dengue em sede da Funai
Agentes destruíram 24 focos em 53 imóveis abandonados em três regiões da Capital, neste sábado (18)
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Depois de percorrerem 19 mil residências nos últimos 3 dias, agentes comunitários de endemias inspecionaram, neste sábado (18) mais 53 imóveis desocupados em três regiões da Capital, incluindo no Centro. Todos os endereços foram vistoriados com auxílio um chaveiro. Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) foram eliminados 24 focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.
Na região central, um dos prédios vistoriados foi o da antiga sede da Funai (Fundação Nacional do Índio), na Rua Maracaju entre a Pedro Celestino e Rui Barbosa. No local, os agentes lacraram privadas, ralos e destruíram outros potenciais criadouros do mosquito, como recipientes plásticos e até uma fonte que estava cheia de água.
Também foram vistoriadas residências na região urbanda do Bandeira - que compreende bairros como Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes -, e Lagoa, que é composta pelos bairros Caiçara, Caiobá e Coophavila II, por exemplo. Nos edereços fechados, além de mato alto e muito lixo os servidores também encontraram larvas do mosquito em piscina abandonada, laje e outros recipientes.
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Sete áreas de Campo Grande estão em situação de risco de infestação de dengue.São elas: as UBSF (Unidades Básicas de Saúde) Iraci Coelho, Jardim Azaléia, Jardim Antartica, Alves Pereira, Sírio Libanês, Maria Aparecida Pedrossian e Noroeste. Essas unidades apresentam índice de infestação acima de 3,9%, considerado de risco.
Os maiores percentuais foram registrados no Iraci Coelho (8,6%), Azaléia (7,4%) e Jardim Antartica (5,2%). O número de áreas em alerta passou de 22 para 42. Na média, Campo Grande apresenta índice de 2,0%, estado de alerta em relação à infestação da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Operação - Entre a última quarta-feira (15) e sexta (17), os agentes visitaram cerca de 19 mil imóveis pela cidade e eliminram mil focos do mosquito da dengue. Na ação, também foram removidos 19.217 potenciais criadouros do mosquito, como latas, garrafas, recipientes plásticos e sacolas. De acordo com aprefeitura, 80% dos focos ainda estão localizados dentro das residências.
Desde o início do ano, foram 284 notificações de dengue e um óbito confirmado. Também já foram registradas três notificações de zika e uma de chikungunya, que ainda passam por avaliação laboratorial. Em 2019, Campo Grande teve 39.417 casos notificados de dengue, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.