Capital

Drogaria terá que indenizar cliente prejudicada por injeção mal aplicada

Paulo Fernandes | 24/11/2011 00:49

Por unanimidade, a 3ª Turma Cível do TJ/MS (Tribunal de Justiça) negou ontem provimento à apelação cível interposta pela Drogaria Itanhangá, em Campo Grande, contra a condenação ao pagamento de R$ 8.500 a uma cliente prejudicada por uma injeção mal aplicada.

Ela sentiu fortes dores, um pequeno caroço se formou no lugar onde ela recebeu a injeção, teve que passar por uma cirurgia e ainda ficou com cicatrizes.

Laudo mostra que a lesão foi ocasionada por contaminação do conteúdo do medicamento, por deficiência de limpeza da pele ou por falta de uso de antisépticos na pele que vai receber a injeção.

A cliente sentia dores nas costas e foi ao médico. O profissional receitou a utilização de três doses do medicamento Cetoneurim.

De posse da receita médica, ela foi à Drogaria Itanhangá para receber a injeção que foi aplicada por um funcionário da farmácia no glúteo esquerdo.

Em seguida, a cliente começou a sentir fortes dores e inchaço no local. As dores continuaram e após uma semana a região onde foi aplicada a injeção começou a ficar avermelhada formando um pequeno caroço, conforme a assessoria de imprensa do TJ/MS. Ela precisou passar por uma intervenção cirúrgica para retirada de tecido do local e ficou com cicatrizes.

Inconformada, a cliente ajuizou a ação pedindo a condenação da drogaria ao pagamento de indenização por danos morais e estéticos. O pedido foi julgado procedente pelo juiz de 1º grau, mas a farmácia queria a reforma da sentença. O relator do processo foi o Desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho.

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