Capital

Doses de vacina contra gripe estão disponíveis nos postos, garante Saúde

Amanda Bogo | 03/05/2016 14:58
Trinta mil doses foram entregues às 72 unidades de saúde de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)
Trinta mil doses foram entregues às 72 unidades de saúde de Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

As 30 mil doses da vacina contra a gripe H1N1 – também chamada de gripe A ou gripe suína – estão disponíveis nesta terça-feira (3) nas 72 unidades de saúde de Campo Grande, segundo informações da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). Durante o Dia D, que aconteceu no sábado (30), as 80 mil doses foram insuficientes para a população que buscou a imunização e, ontem, por exemplo, houve falta do medicamento.

A gerente técnica de imunização da Sesau, Cássia Kanaoka, explicou que a entrega das doses começou na manhã de segunda-feira (2), mas por questões de logística houve uma pequena demora na entrega. “São quatro carros, um para cada distrito para fazer a entrega em 72 unidades. Algumas foram entregues na segunda-feira, outras receberam hoje, mas em todos os postos a vacina já está disponível”, disse.

Campo Grande recebeu 80 mil doses que foram utilizadas no primeiro dia da campanha, e algumas pessoas não conseguiram ser imunizadas. Cássia afirmou que a procura foi mais alta do que nos anos anteriores, por isso as doses não foram suficientes. “Nós fizemos o comparativo com os anos anteriores para ter uma noção do número de doses, porém foram mais do que o dobro de pessoas em um dia nos postos, isso por conta da situação epimedeológica”, ressaltando que o aumento do número de casos de H1N1 em São Paulo foi um dos fatores que levaram a população buscar as vacinas.

Cássia frisou que os postos de saúde estarão recebendo as doses durante toda a campanha para repor os estoques e evitar que falte novamente. A imunização vai até o dia 20 de maio e é direcionada para as pessoas que fazem parte do grupo de risco, sendo idosos acima de 60 anos, gestantes, crianças de 6 meses até 4 anos, indígenas, trabalhadores de saúde, doentes crônicos, mães no pós-parto (até 45 dias após o nascimento da criança) e a população privada de liberdade.

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